sábado, maio 15, 2010

ADÉLIA PRADO, poesia da alma!

Ele me amava, mas não tinha dote
só os cabelos pretíssimos e uma beleza
de príncipe de estórias encantadas.
Não tem importância, falou a meu pai,
se é por isto, espere.
Foi-se com um bandeira,
e ajuntou ouro para me comprar três vezes.
Na volta me achou casada com D. Cristóvão
Estimo que sejam felizes, disse.
O melhor do amor é sua memória, disse meu pai.
Demoraste tanto, que... disse D. Cristóvão.
Só eu não disse nada, nem antes, nem depois.
ADÉLIA PRADO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Skoob

BBC Brasil Atualidades

Visitantes

free counters