sábado, outubro 30, 2010

Versão do Viagra será o que mais fatura entre genéricos

Versão do Viagra será o que mais fatura entre genéricos
Maria Cristina Frias Folha de S. Paulo - 29/10/2010
O genérico do Viagra pode se tornar o remédio com maior faturamento do segmento no país em 2011.
A Sildenafila, princípio ativo do Viagra, movimentou em setembro US$ 7 milhões, segundo a Pró Genéricos (associação da indústria).
O volume é considerado expressivo, se levado em consideração o fato de o Viagra ter sido iniciado no mercado genérico há apenas três meses, com o vencimento da patente detida pela Pfizer.
O total em 12 meses seria de no mínimo US$ 84 milhões, segundo estimativas da Pró Genéricos, além de um crescimento mensal que pode elevar o número a US$ 150 milhões por um ano.
"Se seguir a tendência, provavelmente será um dos medicamentos de maior faturamento. Se não for o primeiro, certamente estará muito perto", diz Odnir Finotti, presidente da entidade.
Outra droga, cuja patente recém expirada também pertencia à Pfizer, o genérico do Lípitor (Atorvastatina) já movimenta US$ 900 mil no mês.
Entre os componentes usados no combate ao colesterol, a Sinvastativa é hoje um dos mais vendidos, mas deve perder espaço para a mais moderna Atorvastatina.
"A droga, destinada ao mesmo fim, também tem potencial para subir ao topo."
O maior faturamento no mês foi o do Omeprazol.
Produtos químicos têm melhor trimestre em quatro anos
A fabricação e a venda de produtos químicos para uso industrial registraram o melhor trimestre dos últimos quatro anos, de acordo com a série histórica do Relatório de Análise Conjuntural da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), que será divulgado hoje.
A produção cresceu 3,26% de julho a setembro deste ano e as vendas ao mercado interno aumentaram 6,99%, na comparação com o mesmo período de 2009.
No acumulado do ano, até setembro, as vendas tiveram incremento de 8,82% e a produção subiu 8,84% ante o mesmo intervalo de 2009.
A alta de 14,68% no consumo nacional no período mostra que as importações ainda atendem parcela significativa da demanda interna, de acordo com o relatório.
De janeiro a setembro, as compras externas cresceram 27,03%, três vezes mais que a produção local.
Em setembro, as vendas internas subiram 0,08%.
BRASKEM MIRA MÉXICO EM BUSCA DE EXPANSÃO MUNDIAL
A Braskem vai iniciar em 2015 a produção de resina no norte do México. O plano da companhia é expandir suas atividades no exterior.
A projeção do consumo de demanda de resina no México em 2014 é de 2 milhões de toneladas, dos quais 1,6 milhão será produzido pela companhia.
Os investimentos da companhia poderão chegar em US$ 2,5 bilhões.
A importância da operação é geográfica e estratégica, de acordo com o presidente da empresa Bernardo Gradin.
"Com esse projeto, nós vamos posicionar a Braskem na América do Norte e na América do Sul", afirma o executivo.
"Visamos atender todo o mercado mexicano, começar a servir o americano e partir para novas fronteiras", diz Gradin.
"O México é um passo importante porque importa mais resina do que produz, a demanda do país é maior do que a capacidade que tem de fabricá-la."
Mesmo com o projeto, em cinco anos, a demanda mexicana vai continuar maior do que a produção, de acordo com as estimativas da Braskem.
No ano passado, a brasileira venceu em parceria com a mexicana Idesa um leilão promovido pela estatal Pemex Gás e Petroquímica Básica para compra, por 20 anos, de 66 mil barris diários de etanol.
O álcool será usado como matéria-prima no complexo petroquímico a ser construído em Coatzacoalcos, no Estado mexicano de Veracruz.
BIORREFINO A Braskem constituiu um conselho de notáveis com 300 cientistas de diversas partes do mundo, que prestarão consultoria em pesquisa e desenvolvimento. A primeira reunião do grupo deve ocorrer em dezembro.
"Em quatro anos, teremos 600 cientistas. Poucas empresas no Brasil têm isso", diz. Um dos focos dos cientistas será o desenvolvimento de materiais especiais a partir do biorrefino.
FUNDO DE PENSÃO MAIOR O plano de benefícios Previ Futuro alcançou em setembro a marca de R$ 2 bilhões em ativos líquidos.
Até o final de 2009, havia acumulado R$ 1,7 bilhão. Nos nove primeiros meses deste ano, somou R$ 300 milhões ao montante.
O plano foi criado em dezembro de 1997 para atender aos funcionários do Banco do Brasil admitidos a partir de dezembro daquele ano.
"O resultado demonstrado pelo plano mais jovem da entidade é fruto, em especial, do bom momento vivido pela economia e da gestão profissional e participativa dos recursos", diz Ricardo Flores, presidente da Previ.
O plano conta com cerca de 64 mil participantes. Ao todo, os ativos sob gestão da Previ somam R$ 146 bilhões.
Ocupação... José Luciano Penido, presidente do Conselho da Fibria, assume no próximo dia 3 de novembro, na China, o posto de presidente do grupo de trabalho das indústrias florestais do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável.
...verde A entidade, com sede na Suíça, reúne executivos de 145 empresas do mundo, voltadas para a excelência ambiental e princípios do desenvolvimento sustentável. A Fibria é hoje a maior produtora de celulose do mundo e utiliza ferramenta para reduzir impactos ambientais.
Estratégias Os economistas Mailson da Nóbrega, Marcel Solimeo e Roberto Macedo estarão presentes no seminário "Perspectivas da Economia", realizado pela Associação Comercial de São Paulo, no dia 4. O evento vai debater as tendências da economia para 2011. O seminário é gratuito.
Crédito de... A Agência de Fomento Paulista/Nossa Caixa Desenvolvimento assinou ontem acordo com o fundo de carbono alemão KfW para consultoria e compra de créditos de carbono.
...carbono Pelo contrato, as empresas clientes do banco que tomarem empréstimo de da linha Economia Verde -que financia projetos que reduzem emissões de gás- poderão vender os créditos de carbono para o KfW.
CRESCEM AQUISIÇÕES DE HOTÉIS O volume de transações de compra e venda de hotéis no mercado norte-americano se acelerou nos últimos meses.
As operações devem atingir US$ 6,5 bilhões neste ano, segundo a consultoria Jones Lang LaSalle Hotels. Esse valor supera em US$ 2 bilhões as estimativas anteriores.
Com uma oferta limitada no mercado de hotéis de alta qualidade para investimento, o ambiente tornou-se bastante competitivo, de acordo com a consultoria.
Os fundos de investimento imobiliário têm sido os compradores mais ativos, com 58% dos negócios.
O momento também está favorável para as aquisições hoteleiras no Brasil. A norte-americana Host Hotels & Resorts anunciou neste mês a compra do hotel JW Marriott, no Rio de Janeiro, por US$ 47,5 milhões.

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