domingo, abril 04, 2010

Esse é o verdadeiro coelhinho

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Páscoa!

O prejuízo que traz uma uma decisão judicial equivocada!

Justiça dos EUA proíbe avó de ver Sean
Por Felipe Werneck, Agencia Estado, Atualizado: 3/4/2010 14:30

A família brasileira do garoto S. - levado em dezembro passado pelo pai americano, David Goldman, após uma disputa judicial no Brasil - vai recorrer da decisão da Justiça de Nova Jersey (EUA), que negou um pedido da avó materna, Silvana Bianchi, para visitá-lo. A informação foi dada hoje pelo advogado Sérgio Tostes, que representa a família. "O pai sempre negou e impediu o contato", afirmou o advogado. Segundo Tostes, o pedido de Silvana foi baseado na Convenção de Haia, o mesmo argumento usado pelo pai na Justiça brasileira para conseguir ficar com o filho. "Ele alegava que (o contato) seria prejudicial à adaptação da criança. Também obrigava que os telefonemas fossem em inglês, para que pudesse monitorar as conversas. Não restou alternativa a não ser ir à Corte com um pedido para ter direito à visitação, com base na Convenção de Haia", declarou. (Foto por MARCOS ARCOVERDE/AGÊNCIA ESTADO/AE) A Justiça norte-americana, segundo relatou Tostes, aceitou os argumentos de Goldman de que, no momento, a visitação "seria prejudicial e poderia atrapalhar o relacionamento com o pai". Ainda de acordo com o advogado, houve apenas um encontro da avó com o neto depois que ele foi para os EUA, mas "foi um fracasso total" por causa das "restrições".A decisão do tribunal de Nova Jersey descumpre a Convenção de Haia, que diz que o interesse da criança deve prevalecer sobre ações administrativas, legislativas e judiciárias. E prevê que a criança seja ouvida em processos judiciais, como temos tentado junto ao STF. Esperamos agora, que diante desse impedimento de ter contato com a família, o STF decida a questão mais rapidamente”, disse Tostes.Segundo o advogado, Silvana Bianchi retorna ao Brasil na noite deste domingo (4). 
Durante as três semanas em que esteve nos Estados Unidos, a avó de Sean conseguiu apenas uma reunião com David Goldman e com o psicólogo que acompanha o menino para tratar da visita. Tostes afirmou que o psicólogo recomendou o contato da avó com Sean.Segundo o advogado, desde que Sean deixou o Brasil, no dia 24 de dezembro, Silvana só conseguiu falar rapidamente com o menino por telefone, algumas poucas vezes. Mesmo assim, afirmou Tostes, a conversa tinha de ser em inglês para que David pudesse controlar o que o menino dizia. O advogado diz ainda que avó materna recebeu um e-mail que o menino enviou escondido, no qual demonstrava estar vivendo nos Estados Unidos a contragosto e se mostrava aborrecido com a situação. O advogado de David Goldman no Brasil, Ricardo Zamariola, foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar o assunto. Ele disse que as questões relacionadas à visitação de Sean nos EUA são tratadas pela advogada norte-americana de Goldman, Patricia Apy, que não foi localizada até o início desta tarde.
COMENTÁRIO: Aí está a "reciprocidade" com que a justiça dos EUA trata os brasileiros. Nessa hora, do justo pedido da avó (que beneficia a criança, inclusive o próprio psicólogo que está tratando de Sean afirmou tal fato), a justiça americana joga a Convenção de Haia no lixo. A mesma Convenção que usou e invocou ardorosamente como lei máxima para retirar a criança - que tem dupla nacionalidade - do Brasil, de forma ultrajante para nossa cidadania, como se fôssemos selvagens. Ora, se o pai tem medo da aproximação da avó, algo está errado. Será que ele não tem estrutura emocional para conquistar o seu próprio filho? 

Skoob

BBC Brasil Atualidades

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