quarta-feira, junho 30, 2010

Duke, para O Tempo


ZPE do Acre é aprovada em Brasília

ZPE do Acre é aprovada em Brasília
Portal Amazônia

O Conselho das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) aprovou na última segunda-feira (28), em Brasília, a ZPE do Acre, o que é uma grande conquista para a sociedade acreana.
A resolução que cria a referida Zona de Processamento foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (29). Agora, o relatório será encaminhado para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a quem caberá a assinatura do decreto.
Em Rio Branco, a notícia foi comemorada por autoridades e lideranças empresariais que colaboram com o projeto da ZPE. Para o presidente da FIEAC, João Francisco Salomão, esta é uma vitória do Estado que assinala para um novo tempo de prosperidade e novas referências econômicas para a região.
"Estou confiante na resposta positiva do presidente Lula de ratificar a decisão do Conselho das ZPEs", afirmou Salomão, acrescentando que a aprovação da ZPE é uma etapa fundamental para a consolidação do desenvolvimento do Estado e de toda a região Norte.
Segundo ele, o empreendimento vai atrair grandes investimentos, gerando muitos empregos para os acreanos.
A Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e o Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan) coordenam o processo de implantação da ZPE do Acre.

Composição do Conselho
O Conselho das ZPE, que é presidido pelo ministro do MDIC, tem representantes dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Integração Nacional, Meio Ambiente e Casa Civil.
O órgão é responsável por analisar as propostas de criação de novas ZPEs, os projetos de instalações industriais nessas zonas, além de traçar as diretrizes para a política nacional de ZPEs.
As ZPEs são áreas delimitadas, nas quais empresas que produzem bens exportáveis recebem incentivos tributários e administrativos.
A suspensão de tributos é concedida na compra de bens e serviços do mercado interno – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins e PIS/ PASEP – e na importação, quando a suspensão fiscal será aplicada sobre o Imposto de Importação, IPI, Cofins, PIS/Pasep e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).
Dentre os incentivos administrativos estão a dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais – com exceção dos controles de ordem sanitária, de interesse da segurança nacional e de proteção do meio ambiente –, além de mais agilidade nas operações aduaneiras.
O prazo de vigência dos incentivos previstos para uma empresa em ZPE é de até 20 anos, prorrogável por igual período.

Cientistas descobrem tesouro da biodiversidade em Estação Ecológica do Pará

Cientistas descobrem tesouro da biodiversidade em Estação Ecológica do Pará

Uma alta diversidade de espécies novas e raras de plantas e animais foi encontrada na Estação Ecológica (Esec) Grão Pará.  A descoberta partiu de um relatório produzido pelo Museu Emilio Goeldi (MPEG) em parceria com a Conservação Internacional (CI-Brasil), que tinha por objetivo estudar as riquezas naturais da área.
A Esec é a maior unidade de proteção integral em florestas tropicais do mundo, com 4.245.819 hectares, e exigiu três expedições, em períodos distintos de 2008, para que todo seu inventário biológico fosse realizado.
 Imagem: Museu Emilio Goeldi
Nos cursos de água investigados, os pesquisadores encontraram mais de 143 espécies diferentes de peixes.  Além disso, em todas as áreas analisadas, foram encontradas evidências de novos animais que precisam ainda ser descritos.
No local, também foram registradas 62 espécies de anfíbios e 68 de répteis, com possíveis novas espécies.  Dentre as descobertas, estão os sapos coloridos da família Dendrobatidae, geralmente usados como animais de terrário na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
Também foram encontradas na unidade 355 espécies de aves.  Dessas, 70 podem ser consideradas de especial interesse para a conservação por serem endêmicas (só existirem na região dos escudos das Guianas), ou raras, com distribuições locais na Amazônia.
A existência dessas aves demonstra que elas estão a salvo das ameaças de atividades predatórias, como a extração de madeira e a caça profissional ilegal. O uiraçu falso, gavião considerado quase ameaçado de extinção pela União Internacional pela Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, da sigla em inglês), também foi encontrado na unidade, atestando o bom estado de conservação do local.
Foram registradas 61 espécies pertencentes a oito ordens de mamíferos na Esec.  34% delas são consideradas de especial interesse para a conservação por seu status de endêmicas, ameaçadas de extinção, ou ainda por não terem sido descritas pela ciência.  Quatro das espécies de mamíferos inventariados na Esec estão listadas oficialmente como ameaçadas de extinção no Brasil e no estado do Pará: onça pintada, onça parda, ariranha e tatu-canastra.
Os botânicos também registraram 778 espécies de plantas. Cinco delas são consideradas ameaçadas de extinção no estado do Pará: muirapuama, angelim, araracanga, maçaranduba e itauba. Dentre o conjunto de plantas encontradas na Esec, os botânicos registraram mais sete espécies ameaçadas de extinção no mundo, segundo a IUCN (2008).

Circus Clown, South Carolina Fotografia por Lock Jeremy

Perolito, o palhaço, aplica a sua maquiagem em seu trailer cerca de uma hora e meia antes de executar sob a grande tenda no Cole Bros Circus em 26 de março de 2010, no condado de Ladson Aeroporto em Charleston, South Carolina. É preciso a Perolito, um palhaço de terceira geração, cerca de 30 minutos para aplicar sua maquiagem.

AROEIRA


EUA e China provocam temor sobre recuperação global e derrubam bolsas

EUA e China provocam temor sobre recuperação global e derrubam bolsas
São Paulo registra queda de 3,50%, e dólar tem alta de 1,57%, para R$ 1,811
Bruno Villas Bôas*
RIO, NOVA YORK, WASHINGTON e XANGAI.

Indicadores negativos sobre as economias chinesa e americana acenderam ontem o sinal de alerta sobre a recuperação econômica mundial. O clima de tensão derrubou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), influenciada pela saída de investidores estrangeiros e a queda das commodities. O Ibovespa, principal índice da Bolsa, recuou 3,50%, maior queda desde 4 de fevereiro, aos 61.977 pontos. Já o dólar comercial subiu 1,57%, negociado a R$ 1,811, maior alta desde 4 de junho.
Na China, pesou a revisão do indicador antecedente da economia do país em abril, de 1,7% para 0,3%, pelo grupo de pesquisa americano Conference Board. Foi a menor alta em cinco meses. O número surpreendeu o mercado e somouse a outros sinais de desaquecimento da economia chinesa.
O indicador é calculado nos Estados Unidos, com base em dados como pedidos de auxíliodesemprego, custo de mão de obra, permissões para construção, entre outros. Busca antecipar uma tendência dos próximos seis meses para o país.
Segundo Maurício Molan, economista do Banco Santander, o indicador provocou uma nova onda de aversão a risco nos mercados globais, com temor de uma recuperação mundial mais lenta. Ele lembra que esse índice geralmente tem pouca relevância na agenda econômica: — O indicador serviu, na verdade, de estopim para vendas de ações pelo mundo, somado a sinais anteriores de desaceleração na China. Investidores constataram que realmente há motivo para preocupação
IPO de banco chinês pode levantar até US$ 441 bilhões Além disso, os investidores estão se retirando da Bolsa de Xangai a fim de reservar recursos para a abertura de capital do Agricultural Bank of China. Estima-se que a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do banco seja a maior do mundo. Xangai fechou ontem em queda de 4,3%. Analistas estimam que a oferta atraia entre 2 trilhões e 3 trilhões de yuans (de US$ 294 bilhões a US$ 441 bilhões). A subscrição para investidores pessoa jurídica começa amanhã.
Nos EUA, o índice de confiança do consumidor americano recuou em junho, após três meses consecutivos de alta, o que acentuou a queda das bolsas globais. O índice, também do Conference Board, ficou em 52,9 pontos em junho, contra 62,7 em maio.
— O consumo move a economia americana, e a queda do indicador foi forte. Afetou as bolsas americanas e, por tabela, a Bovespa — diz Hersz Ferman, da Yield Capital.
Empresas de Eike Batista têm queda de até 7% Empresas ligadas a commodities foram as que mais sofreram.
Entre as de maior peso no índice, a mais afetada foi a Vale. As ações ON (ordinárias, com direito a voto) e PN (preferenciais, sem direito a voto) recuaram, ambas, 4,83%. Isso apesar de a agência de rating Fitch ter melhorado a classificação de risco da mineradora, de “BBB” para “BBB+”.
Também tiveram forte queda as companhias de Eike Batista: MMX Mineração (7,33%), OGX Petróleo (6,90%) e LLX Logística (6,38%). Se incluída a OSX Brasil (-3,77%), empresa de estaleiros do empresário, as quatro companhias perderam R$ 5,05 bilhões em valor de mercado apenas ontem, principalmente por causa da OGX. Isso equivale a Light e Brasil Ecodiesel juntas.
Segundo especialistas, as ações dessas empresas são mais voláteis que a média do mercado.
Portanto, sobem mais nos momentos de alta e caem mais nos de perdas da Bovespa.
A queda do índice foi puxada por investidores estrangeiros.
Eles sacaram pelo menos R$ 480 milhões, considerando o saldo entre compras e vendas de cinco grandes bancos de investimento estrangeiros.
Esse movimento também afetou o dólar comercial. Segundo Luiz Eduardo Portella, operador do Banco Modal, a moeda americana não subiu mais ainda porque o mercado prevê uma forte entrada de dólares para a capitalização do Banco do Brasil (BB) e da Petrobras nos próximos meses: — Sem essas capitalizações, o dólar estaria provavelmente negociado acima de R$ 1,85. Se a Petrobras adiar novamente a capitalização, provavelmente vai faltar dólar e a moeda vai subir.
EUA: democratas desistem de imposto sobre bancos No início da noite, os democratas americanos retiraram do projeto de reforma do sistema financeiro o imposto sobre os bancos, a fim de conseguir a aprovação da lei. A taxa arrecadaria US$ 18 bilhões. Eles esperam, com isso, atrair um número suficiente de votos de republicanos moderados para aprovar o projeto a tempo do presidente Barack Obama assinálo em 4 de julho.
Ontem, temores de que a reforma não passasse no prazo derrubaram as ações de bancos americanos. Bank of America e Morgan Stanley caíram mais de 4%. O Citigroup recuou 6,75%, após despencar 17% e acionar o circuit breaker da Bolsa de Nova York, que informou estar investigando o fato. Dow Jones fechou em queda de 2,65% e Nasdaq, de 3,85%.

QUANDO A IGREJA É AFETADA PELO QUE HÁ DE PIOR NA CULTURA DO MUNDO

29 Jun 2010 06:06 AM - Isaltino Gomes Coelho Filho http://www.isaltino.com.br/
Fui com a esposa à costureira, num ateliê ladeado por duas igrejas evangélicas, e outra em frente.  Da BR 040 até a quadra onde resido, a distância é de 2,3 km. Há treze igrejas evangélicas. Porque uma fechou. Após minha quadra há uma área de preservação ambiental. Na quadra seguinte, mais seis igrejas. Sem retórica: há mais igrejas que bares.
A proliferação de igrejas deveria ser saudável. Mas preocupa, pois boa parte delas não tem conteúdo. A placa “igreja” pode abrigar um grupo longe do conceito bíblico de igreja. Pode ser apenas um lugar onde pessoas se reúnem e cantam cânticos de auto-ajuda, fazem catarse, ouvem um discurso estimulante, mas sem alusão ao conteúdo do Novo Testamento, sem menção a Jesus. Às vezes paro na porta e observo o que se canta, prega e faz. Faixas de propaganda (a competição é feroz!) anunciam semana de posse, recuperação de bens, vitória sobre o Devorador, felicidade, prosperidade, cura, saúde, etc. Uma anunciava a semana para recuperar um amor perdido. É a teologia da dor de cotovelo. Outra dizia para levar peças de roupas, que seriam ungidas. Neste frenesi, uma anunciava “óleo ungido”. Como se unge óleo?
Perguntei a um obreiro de uma dessas igrejas por que não ficara em sua denominação, que é séria, e se ofereceu para dirigir um ponto de pregação, e crescer com o trabalho. Ele disse: “Quero ter o meu ministério!”.
Eis o ponto. As pessoas querem ter seu ministério. Parece que Jesus deixou uma franquia, gratuita por sinal, que qualquer um pode assumir. A ênfase hoje é nos ministérios de apóstolos, bispos e pastores. Eles lutam entre si, por poder, e alguém sai atirando contra seu grupo, e faz seu ministério. Ataca ex-colegas, a ex-denominação, e vai “servir a Deus por conta própria, conforme a visão que Deus lhe deu”. Julga-se um novo Lutero. Mas com causa pessoal.
Na realidade, três aspectos da cultura secular atual influenciam a proliferação das igrejas: (1) O individualismo e a seqüente rejeição de autoridade; (2) A superficialidade cultural; (3) A busca de felicidade. Comentarei cada um, rapidamente, vendo sua participação.
1. Sobre o individualismo: há uma ênfase exagerada no indivíduo sobre a instituição. Há muitos ministérios pedindo dinheiro para se manter. Não se subordinam a igreja alguma. Não se sabe a quem prestam contas do dinheiro e de suas atitudes. São autonormativos. Contornam a autoridade da igreja, pondo-se acima dela. Pegam carona na má vontade de crentes irados com a igreja, alguns com dificuldades de relacionamento e subordinação. Mas Deus não deu missão a pastores, e sim à igreja. Ele deu pastores à igreja, para ela cumprir sua missão (Ef 4.11), mas não deu a missão a pastores. No Novo Testamento, pastores são servos e não senhores da igreja. O primeiro envio de missionários foi feito pela igreja de Antioquia (At 13.1-3). A ênfase hoje é no obreiro. Há um forte culto à personalidade. Muita carreira solo. O sujeito perde uma eleição na sua denominação, funda seu ministério. Peca, recusa correção, funda seu ministério. Briga por dinheiro, funda seu ministério. Cultua-se o obreiro, e assim, homens são endeusados. A marca mais forte do individualismo é o foco na pessoa, recusando cooperação, solidariedade e subordinação. Os líderes de ministérios se atacam, brigam em bastidores, são dramáticos (um deles se dizia ameaçado de morte). Ninguém está acima da crítica nem é dono da igreja. Quando disseram a Lutero que seus seguidores estavam se chamando de luteranos, ele disse: “Quem sou eu? Quem é Lutero, para dar nome à igreja de Cristo? Eu sou um saco de vermes!”. Fica-me a impressão de que estão loteando a igreja de Jesus, erigindo impérios econômicos, à sombra de uma teologia manca segundo a qual, como filhos do Rei, temos direito ao melhor. Os pastores, elite dos filhos do Rei, merecem mais ainda. Os pastores somos servos de um homem que optou pela austeridade material: “Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8.20).
Ter recursos é melhor que a penúria. Mas Jesus não pode ser pretexto para formação de riquezas. Pastor não fez opção pela pobreza, mas não pode usar o ministério para enriquecer. Há gente querendo enriquecer, orgulhando-se, e dizendo que a prova de que Deus está do seu lado é sua riqueza material. Muito da dignidade do ministério se esvai pela ganância e voracidade material. Ouvi esta conversa, numa loja (tive que ouvir, a pessoa gritava no celular): “Irmã, aqui é a missionária Beltrana. Sabe aquela televisão? Tem aqui na loja Tal. Se quiser me dar, eu aceito!”. Isto é deprimente. Um obreiro de Jesus não coage pessoas a lhe presentearem. Tem dignidade. Deus cuida do obreiro fiel, e nada lhe falta. Mas ele não manifesta cupidez por coisas.
Os fiéis seguem o líder. Querem suas carências atendidas, sem compromisso. São assistentes, sem se engajar na igreja. Não são servos de Jesus e da igreja, mas filhos do Rei. O ministério do Pr. Sicrano lhes presta um serviço: satisfaz sua necessidade de adoração (leia-se: colocar suas emoções para fora), massageia-lhes o ego com mensagens tipo “Quem mexeu no meu queijo?”, espera contribuições e não pede engajamento na obra. Não prega o abandono do pecado. É a religião ideal: a pessoa paga e recebe o produto, um bem inelástico, que a deixará satisfeita. O fiel imita Mica: faz seu credo pessoal, escolhe seu sacerdote, paga, e espera a bênção (Jz 17 e 18). Mas no final, como Mica, poderá ficar sem dinheiro, sem seu sacerdote, e frustrado.
O individualismo triunfa sobre o grupo “igreja”. Tanto para o líder, posto acima da instituição (apesar dos seus defeitos, a igreja é instituição divina), como para o fiel, que paga para receber o que espera. O foco não é Cristo crucificado. É o homem. Não é o projeto de Deus. É o da pessoa.
2. Sobre a superficialidade cultural: o mundo é medíocre e promove uma cultura aguada. Isto se reflete no tipo de evangelho pregado e vivido nas igrejas. Honestamente: muitas vezes tenho vergonha de me dizer evangélico. O termo é sinônimo de ignorante, no meio secular. Seguimos a toada do mundo. Temos pregações fracas e cânticos medíocres, na letra e na música. A pobreza musical da maioria de nossos corinhos, pomposamente chamados de “louvor”, é tão notória que dispensa argumentação comprobatória. Só uma geração de poucas letras e fraco gosto musical se deleita com a maior parte eles.
A banalização midiática, aliada à visão de que toda manifestação cultural é rica, cheia de significado, nos fornece uma tranqueira pobre, dimensionada como bem cultural. Pichar é arte. Espancar uma bateria é arte. Borrões em tela são arte. Ajunte-se a preguiça cultural, pois nossa época é de fast food. Não se pesquisa, mas copia-se da Internet. Baixam-se sermões da Internet. O gerundismo mostra a dificuldade de se lidar com o idioma. Não se usa mais o verbo no infinitivo nem reflexivamente. É um tal de “você”, que aborrece. A obstetra dizia, em entrevista, ao repórter: “Quando você sente as dores do parto”. Nem querendo o repórter poderia sentir dores de parto. E vem o comentarista da Globo: “Quando você treina essa jogada, você sabe como é difícil”. Eu não treino jogada nenhuma, cara pálida. Escrevo uma coisa, o sujeito lê outra, e me desce o tacape por eu ter dito o que não disse. Bem, apenas 23% dos brasileiros conseguem ler e interpretar um texto. O nível cultural é fraquíssimo.
Pastor que estuda é ironizado. O professor é um fracassado. É melhor dar uma bola de futebol ao filho que colocá-lo a estudar. Neste contexto, as pessoas não têm capacidade de análise. Aceitam qualquer coisa. Afinal, como disse um político, livro é como aparelho de ginástica: a gente vê e corre. Ninguém quer ler. Quantos crentes lêem a Bíblia diariamente? Quantos já a leram toda? Soou-me absurdo uma pesquisa mostrando que mais da metade dos pastores nunca leu a Bíblia toda. Quantos lêem livros teológicos, estudam, preparam mensagens? Temos púlpitos fracos, de um lado, e gente desinteressada em ouvir alguma coisa, de outro. As pessoas não querem ler, nem ouvir. Querem falar e se soltar. Isto explica o “louvorismo” de nossas reuniões. Ele fornece sentimentos e sensações, mas nenhuma substância. O evangelho se torna um amontoado de sensações, e não a fé na pessoa de Jesus.
Despreparado, o rebanho se torna prato cheio para líderes sagazes. Formatado por imagens e não por letras, o indivíduo despreza a leitura. Gosta de tevê, com luzes, sons e movimentos. Somos uma cultura cada vez mais icônica e cada vez menos letrada. Todo o processo de educação religiosa de nossas igrejas se perde diante da imagem com movimento e som da igreja eletrônica.
A mediocridade do mundo migrou para a igreja. Ao invés de ser modelo, ela é cópia de um mundo pobre, de valores banais. A geração na qual fui adolescente, a dos anos sessentas, queria reformar o mundo. A atual quer o melhor do mundo. A igreja age assim. Ela quer o melhor do mundo, um mundo medíocre, e não mudá-lo.
3. A busca de felicidade. O mundo quer felicidade. Os crentes também a querem, e a igreja, para fidelizar clientes, a oferece. Não no céu, que vai demorar, mas aqui na terra. Esta busca infantil de felicidade, como se fosse uma mercadoria vendida em loja, é responsável por pregação que não corrige nem chama à santidade. Os cultos são roteirizados para que as pessoas se sintam bem, e saiam satisfeitas. A imperfeição e o desagradável devem ser varridos para baixo do tapete. Nos tempos do revival, muitas igrejas tinham os “bancos de confissão”, onde as pessoas que queriam confessar os pecados a Deus se sentavam, mostrando publicamente seu arrependimento. Hoje as pessoas são chamadas para receber a “oração poderosa que quebrará as correntes dos males da vida”.
A proclamação da cruz sumiu diante do oferecimento do trono. A situação de servos de Deus recuou diante do status de filhos do Rei, que reivindicam seus direitos. Embora haja vinte e quatro ocorrências no Novo Testamento sobre “vontade de Deus”, pregadores adoçam a boca de seus ouvintes dizendo que pedir segundo a vontade de Deus é falta de fé. Devemos exigir nossos direitos. Direito é mérito. Temos graça, não mérito. São a graça e a bondade de Deus que nos mantêm vivos. Há um evangelho antropocêntrico, com um Deus que nos deve e se vê obrigado a nós. Este baixo conceito de Deus fere sua dignidade, e distorce toda a teologia. O mantra de Tetzel, “Deus nosso Senhor não é mais Deus; confiou todo seu poder ao Papa”, se transmutou. Agora é “Deus nosso Senhor não é mais Deus; confiou todo seu poder ao ministério Tal”.
Esta visão responde pela perda de santidade e pelo triunfalismo infantil de tantos.   Confunde-se fé com arroubo e auto-suficiência. As pessoas firmam seus sonhos pessoais como sendo a vida cristã. Não anseiam pela vontade de Deus, nem aspiram à santidade. Querem ser felizes, alegam ter direitos, e ditam a agenda para Deus.
A mesquinhez de uma sociedade egoísta moldou a igreja. Quando uma igreja não contribui para fim denominacional ou missionário algum, não tem um missionário sequer, um ponto de pregação sequer, e gasta uma fábula com sua quadra de esportes, podemos perguntar: “Qual o conceito de igreja desses crentes?”. Buscam alegria, festa, bem-estar, felicidade. Encontrarão isto fora do projeto de Deus para eles? Há felicidade fora do ensino bíblico?
Alternativa? Sim, há. Uma igreja se reformando à luz da Escritura. Buscando seu rosto no Novo Testamento. Analisando sua prática litúrgica e todo o seu modo de ser à luz da Palavra. Uma volta ao Novo Testamento. Pastores e teólogos devem analisar suas pregações e ensinos à luz da Escritura. A Bíblia não pode ser interpretada pela cultura do mundo. Nem pela cultura da igreja. Estas devem ser avaliadas por ela. Precisamos retornar à Bíblia, ao evangelho da cruz, ao Cristo Exaltado, à pregação de um Deus santo e soberano.
As opções são uma nova Reforma e um novo Reavivamento (que não significa gritaria). Como disse Schaeffer: “Reforma se refere ao restabelecimento da doutrina pura; reavivamento se refere à restauração da vida cristã (…) Os grandes momentos na vida da igreja sucederam quando essas duas restaurações aconteceram simultaneamente: quando a igreja retornou à pura doutrina, e a vida dos cristãos conheceu o poder do Espírito Santo” (Death in the city, p. 12).
Precisamos de homens e mulheres comprometidos com a Bíblia, que amem a igreja, de espírito serviçal, que queiram glorificar ao Senhor Jesus. Assim, a cultura secular não triunfará sobre o evangelho, e o evangelho verdadeiro será conhecido no mundo.

Putin promete comprar tecnologia estrangeira e não roubá-la

Putin promete comprar tecnologia estrangeira e não roubá-la
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, prometeu hoje que o seu país irá trabalhar honestamente com os parceiros estrangeiros, comprar tecnologias, e não roubá-las.

"Não devem imaginar as coisas como se na Rússia alguém queira agir como numa conhecida obra de arte: roubar da cozinha do dono um doce bocado de tecnologias e, depois, a coberto, silenciosamente, tentando não mastigar barulhentamente, comê-lo e levá-lo para outro lugar", declarou Putin ao discursar no Fórum Internacional "Tecnologia na Construção de Máquinas-2010".
Segundo ele, as tecnologias modernas são "uma mercadoria que os parceiros russos querem vender e a Rússia está pronta a adquiri-las por bom dinheiro".
"Se não quiserem vender, não vendem; mas nós diremos que precisamos dessa mercadoria, que a queremos, e vocês querem-na vender e o mais caro possível, isso será objeto de conversações", acrescentou o primeiro-ministro russo.
Estas declarações prendem-se com o "escândalo dos espiões russos" nos EUA. Na segunda-feira passada, o FBI deteve dez pessoas que alegadamente faziam espionagem e branqueamento de capitais a favor da Rússia.
Moscou reagiu terça-feira duramente, acusando aqueles que não querem a melhoria das relações russo-americanas de estarem por detrás do sucedido.
"A propósito das acusações feitas nos EUA em relação a um grupo de pessoas alegadamente por espionagem a favor da Rússia, comunicamos que se trata de cidadãos russos que estiveram no território dos EUA em diferentes épocas", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
"Declaramos que esses cidadãos não realizaram quaisquer ações dirigidas contra os interesses dos EUA", sublinhou a diplomacia russa.
Moscou e Washington já exprimiram o desejo de que este incidente não prejudique as relações bilaterais.
Uma semana antes, o Ministério da Defesa da Alemanha acusou a Rússia e a China de envolvimento em espionagem industrial no território desse país da NATO.
O Fórum Internacional "Tecnologia na Construção de Máquinas-2010", que decorre em Moscou, tem a participação de 129 empresas russas e 19 estrangeiras de 19 países. O objetivo é apresentar novas máquinas e equipamentos, principalmente fabricadas pelo complexo militar-industrial.
Diário Digital / Lusa

IQUE - No Jornal do Brasil


Gastos levam contas públicas ao pior resultado em 18 anos

Gastos levam contas públicas ao pior resultado em 18 anos
Mau desempenho do INSS foi o que mais pesou para o rombo em maio
Gustavo Paul e Martha Beck
O Globo - BRASÍLIA
Com o governo central (Tesouro, INSS e o Banco Central) fazendo o mais baixo esforço fiscal em 18 anos para um mês de maio, o superávit primário do setor público despencou para R$ 1,430 bilhão, após a economia para pagar juros alcançar R$ 19,7 bilhões em abril. Foi o segundo pior resultado no mês, superado só pelos números de 2009.
Ainda assim, devido ao forte ritmo da economia e à valorização cambial, a dívida líquida do setor público continua em queda em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), indicando situação fiscal confortável para o país a curto e médio prazos, mas mantendo o sinal de alerta.
Apesar de o endividamento ter crescido entre abril e maio, passando de R$ 1,370 trilhão para R$ 1,371 trilhão, a relação dívida/PIB caiu de 41,8% a 41,4% e deve chegar a 41,1% em junho, segundo o BC. Principal indicador da solvência do país, essa relação vem caindo ao longo dos anos e em 2010.
Em dezembro era de 42,8% do PIB e deve ficar abaixo de 40% no fim do ano.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, lembrou que a retração nos últimos meses foi considerável.
Ele citou as economias industriais do planeta, cujo endividamento deve crescer entre 2009 e 2010: — A trajetória da dívida é benigna, mostra retração ao longo do tempo.
Sazonalmente os números são ruins, mas a dívida se mostra sob controle.
Dívida bruta cresce para 60,1% do PIB
A queda do indicador deve-se mais à reavaliação do PIB do primeiro trimestre do que à economia para pagar juros. Outro fator foi a alta do real, que reduziu a parcela da dívida externa.
Mas a dívida bruta do governo — que exclui ativos do setor público — continua subindo: de 59,9% do PIB em março para 60,1% em maio. Lopes estima 59,7% em junho.
Os dados devem servir de alerta ao governo, diz o economista-chefe do WestLB, Roberto Padovani. Ele frisa que, apesar de o Brasil ter situação fiscal confortável sem risco a curto prazo, a perspectiva é ruim. Os gastos públicos, diz, continuam em expansão, principalmente os permanentes, como custeio e pessoal: — A atual política fiscal estimula o crescimento a curto prazo mas o inibirá a médio e longo. Mais gastos correntes e de pessoal induzem a mais juros e câmbio valorizado.
Em maio, o governo central apresentou déficit primário de R$ 1,431 bilhão, pior número para maio desde 1992, início da série histórica do BC. O maior responsável pelo rombo foi o INSS. O resultado só não foi pior porque foi compensado pelos governos regionais, com superávit de R$ 1,469 bilhão, e estatais (R$ 1,392 bilhão).
O Tesouro, que divulgou os dados do governo central, atribuiu o desempenho ruim do governo central a despesas maiores e queda de receitas. Os principais gastos foram a alta de R$ 2,4 bilhões nas transferências da União para estados e municípios e o forte ritmo dos investimentos.
Do lado das receitas, caiu a arrecadação de tributos com recolhimento trimestral em abril, como Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido. Augustin frisou que os investimentos federais pegaram carona no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em maio, somaram R$ 4 bilhões, e em 2010, R$ 16,7 bilhões, alta de 80% sobre maio de 2009 — 58% reais (descontada a inflação).
— (investimento) é uma despesa que queremos ter — disse ele.
Os repasses mais fortes da União para estados e municípios se explicam pela alta da arrecadação de tributos partilhados, como o IPI. O secretário ressaltou que o comportamento dos gastos com pessoal é positivo pois embora haja alta nominal de 8,5% de janeiro a maio de 2010, a queda real é de 4,6%. Para Augustin, as contas estão equilibradas e, por isso, agências de risco como a Fitch têm feito relatórios com análise positivas do país: — No Brasil temos visto analistas enxergando dificuldades fiscais. Nós sempre dissemos que isso não existe.
O economista da consultoria Tendências Felipe Salto pondera: — O investimento cresce fortemente, é bom. Mas outros gastos também e isso pode não ser sustentável.
O superávit fraco de maio impediu o setor público de cobrir os R$ 16,1 bilhões em gastos com juros da dívida, levando a um déficit nominal de R$ 14,7 bilhões. Em 12 meses, o indicador subiu de 3,21% a 3,28% do PIB.
O mesmo “efeito PIB” que reduz a dívida torna difícil cumprir a meta de superávit cheia no ano, de 3,3% do PIB. O superávit em 12 meses em proporção do PIB caiu de 2,15% para 2,13%. Altamir Lopes diz ser possível chegar à meta, pois a arrecadação está crescendo e a partir de junho a economia sentirá o contingenciamento de R$ 10 bilhões.
Segundo o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, o país não terá superávit acima de 2,6% do PIB. Ele alerta que a queda da dívida está baseada só em crescimento e não em medidas fiscais: — Não há trajetória sustentável.

A indústria nuclear hoje

A indústria nuclear hoje
Leonam dos Santos Guimarães é assistente da presidência da Eletronuclear e membro do Grupo Permanente de Assessoria em Energia Nuclear do Diretor-Geral da AIEA
Destino do combustível usado após sua remoção ainda dificulta aceitação. Estão em construção no mundo todo 53 usinas nucleares; encomendadas, 135; e planejadas, mais 295 até 2030

A indústria mundial de geração elétrica nuclear já acumulou mais de 14 mil reatores por ano de experiência operacional do final da década de 50 até hoje. São 436 usinas nucleares distribuídas por 34 países, concentradas naqueles mais desenvolvidos, que respondem atualmente por 16% de toda geração elétrica mundial.
Dezesseis países dependem da energia nuclear para produzir mais de um quarto de suas necessidades de eletricidade. França e Lituânia obtêm cerca de três quartos de sua energia elétrica da fonte nuclear; enquanto Bélgica, Bulgária, Hungria, Eslováquia, Coreia do Sul, Suécia, Suíça, Eslovênia e Ucrânia mais de um terço. Japão, Alemanha e Finlândia geram mais de um quarto; e os EUA, cerca de um terço.
Apesar de poucas unidades terem sido construídas nos últimos 15 anos, as usinas nucleares existentes estão produzindo mais eletricidade. O aumento na geração nos últimos sete anos equivale a 30 novas usinas e foi obtido pela repotencialização e melhoria do desempenho das unidades existentes.
Existem hoje renovadas perspectivas para novas usinas em países com um parque nuclear estabelecido e outras tantas alguns novos países. Os países reunidos no grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) são particularmente importantes nesse contexto. Em todo o mundo, 53 usinas encontram-se em construção - Angra 3 é uma delas - e a elas se somam encomendas firmes para outras 135. Além dessas, mais 295 consideradas até 2030 pelo planejamento energético de diversos países (dentre os quais o Brasil, que planeja de 4 a 8 usinas adicionais nesse horizonte de tempo).
Cumpre reconhecer, entretanto, que ainda persistem forças antinucleares importantes em alguns países, em especial na Alemanha. Seu poder político, porém, vem declinando
Apesar da crescente atenção que a geração nuclear tem recebido por razões ligadas ao ambiente e segurança de suprimento, é claro que as novas usinas devem provar sua competitividade econômica nos mercados de energia de hoje.
Se puder ser provado que novas usinas são a mais barata forma de geração elétrica de base a longo prazo, esse será um argumento muito poderoso em favor de sua escolha. A Agência Internacional de Energia (IEA) prova isso na sua edição 2010 do relatório "Custos projetados de geração de eletricidade", recentemente lançado. Várias restrições potenciais têm sido levantadas, especialmente a disponibilidade de financiamento e restrições de capacidade na cadeia de suprimentos, mas podem ser superadas como foram no passado.
As raízes da oposição a qualquer coisa relacionada com a energia nuclear são muito profundas e constituem elemento essencial do movimento ambientalista, que encontrou na indústria de geração elétrica nuclear um alvo relativamente fácil.
A experiência tem mostrado que ganhar aceitação pública é mais fácil ao nível local, permitindo que as pessoas visitem as instalações e esclareçam suas dúvidas. Para a indústria, a melhor abordagem é operar bem suas instalações, tanto do ponto vista da segurança como do econômico.
O baixo custo do urânio e sua estabilidade ao longo do tempo constituem vantagem econômica primordial da geração elétrica nuclear. O ciclo do combustível, isto é, a mineração e beneficiamento, conversão, enriquecimento e fabricação são processos muito complexos, tanto do ponto de vista técnico como comercial, com mercados individuais para etapa.
O salto que os preços mundiais do urânio deram desde 2003 e a subsequente queda brusca, geraram muito interesse, particularmente do setor financeiro. Isso estimulou uma visão renovada sobre as alternativas tradicionais de comprar e vender urânio e encorajou os compradores a pressionar pelo maior número possível de fontes de suprimento.
As significativas restrições à transferência de tecnologia e comércio de bens e serviços são críticas para a indústria nuclear, assim como o gerenciamento do combustível usado e o retorno dos sítios nucleares fechados a usos alternativos. As restrições estão ligadas ao Tratado de Não Proliferação (TNP) de armas nucleares e sua implementação por meio de salvaguardas pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e pelo Grupo de Fornecedores Nucleares (NSG).
A proliferação nuclear ainda permanece como um tema muito vívido e tem o potencial de ameaçar o renascimento da indústria nuclear.
O que fazer com o combustível usado após sua remoção do reator tem sido a mais importante questão e gerado os maiores problemas de aceitação pública. O debate sobre sua reciclagem é vital para o futuro da indústria nuclear.
A geração elétrica nuclear deve ser colocada no contexto mais amplo do desenvolvimento energético mundial. Esse tema retornou ao debate público após ter ficado muitos anos à margem depois das crises do petróleo dos anos 70.
Isso se deve a preocupações renovadas sobre a segurança do fornecimento de óleo de gás a longo prazo, indicada pela significativa escalada de preços, mas também pelas preocupações com as consequências ambientais da contínua exploração em massa dos recursos em combustíveis fósseis.
Baseado nos princípios do desenvolvimento sustentável, as mais recentes análises de ciclo de vida das várias opções de geração elétrica não conseguem elaborar um cenário para os próximos 50 anos no qual não haja uma significativa participação da fonte nuclear para atender às demandas de geração de energia concentrada, juntamente com as renováveis, para atender às necessidades dispersas.
A alternativa seria exaurir os combustíveis fósseis, aumentando brutalmente a emissão de gases de efeito estufa, ou negar a aspiração de melhoria de qualidade de vida para bilhões de pessoas da geração de nossos netos.

Skoob

BBC Brasil Atualidades

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