terça-feira, abril 06, 2010

Deputada Estadual Cidinha Campos fala sobre os ladrões da ALERJ, principalmente do Jose Nader

Foto da Praça Afonso Pena, na Tijuca, divulgada no twitter de Fernando Gabeira às 4h15


Não adianta procurar um só vilão para a situação de calamidade que se instalou sobre o Rio de Janeiro hoje

Não adianta procurar um só vilão para a situação de calamidade que se instalou sobre o Rio de Janeiro hoje, deixando inundações e pelo menos 80 mortes já registradas. Segundo o especialista em planejamento urbano sustentável Henri Acserald, trata-se de uma desconexão dos sistemas municipais, tais como gestão de lixo, habitação, escoamento, entre outros. Para ele, que é pesquisador do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional (Ippur), a curto prazo a principal solução seria limpar rios e galerias, impedindo o acúmulo de lixo. Mas, a longo prazo, há necessidade de um projeto que, em vez de brigar com a natureza, faça uso dela para melhorar o escoamento das águas.
--- Precisamos de medidas que evitem o acúmulo de água, mas é algo muito além de limpeza de galerias. Na Europa, por exemplo, já há medidas para se substituir asfalto, além de outras ações que alteram a concepção de planejamento urbano antiga. Hoje, a ideia é aproveitar a base natural de uma cidade, inclusive para facilitar o escoamento, em vez de ir contra ela. No passado, as políticas eram voltadas para canalização, sem respeitar a natureza de rios e mangues. Não dá mais para se pensar desse jeito.
O pesquisador afirma que o principal debate ambiental ligado ao planejamento urbano atual está relacionado com a capacidade de se perceber as relações entre condições de moradia, gestão do lixo e também sistemas de prevenção e socorro em emergências. Tudo isso aliado às escolhas relacionadas ao modelo de urbanização, que pode ser mantido, ou alterado. Em relação às habitações e ao processo contínuo de favelização no município, Acserald faz uma ressalva, lembrando que a saída apontada por especialistas não é a remoção, ao contrário do que tem marcado as ações do governo do estado.
-- As autoridades aproveitam para legitimar as remoções em áreas favelizadas, mas os especialistas têm insistido na necessidade de se urbanizar.  A questão não é ir contra a situação que temos na cidade, mas fazer adaptações. A lição que essa chuva dá é a prova da desconexão de tudo, ou seja, falta de sustentabilidade. É a triste lição que a gente tem -- afirmou o pesquisador.
FOTO: A água da chuva encobriu um ônibus da linha 629 (Saens Peña – Irajá) na altura de Jacaré, no subúrbio do Rio. Para conseguir entrar no ônibus, meninos subiram pelo teto do veículo. Marcos Tristão/Agência O Globo

Mas tem alguns políticos que não gostam de responder aos posts.

Políticos buscam aproximação do eleitorado por meio da internet
Sites de relacionamento são utilizados para a criação de vínculos entre candidatos e eleitores
Reportagem Juliano Ecco  - Edição Luiza Vaz
Depois de ter mostrado sua força nas eleições norte americanas, os sites de relacionamento parecem ter chamado a atenção dos políticos brasileiros. Além de perfis nos conhecidos Orkut e Facebook, pessoas públicas – como políticos e celebridades – aderiram ao Twitter, um microblog que permite a postagem de mensagens de até 140 carcteres, com atualização rápida e ilimitada.  Com a pergunta inicial “O que você está fazendo?”, as mensagens publicadas no Twitter são geralmente respostas curtas às questões de outros usuários ou links para os textos opinativos dos blogs pessoais. Entretanto, comentários sobre assuntos cotidianos e mais comuns aos leitores, como o futebol ou música, não são ignorados. “A informação política é importante, já que faz parte do meu trabalho, mas as curiosidades do eleitor também devem ser valorizadas, até para humanizar a imagem pessoa pública”, ressalta o senador Álvaro Dias (PSDB-PR),usuário do site.
Canal de igualdade - O segredo do sucesso da interação entre políticos e público no Twitter é a igualdade que o blog gera entre os dois. “Se um político responde uma citação ou indagação, ele abre um canal direto com aquela pessoa, que passa a enxergá-lo como alguém presente, simpático e acessível”, diz Hugo Wantuil, ‘twitteiro’, idealizador e criador do site Twitterank, que lista os usuários mais ‘envolvidos e influentes’ do microblog. “O objetivo principal do site é mensurar a maneira como as pessoas interagem com o Twitter e também oferecer um rank apenas com perfis do Brasil”, completa. O Twitterank é montado com um cálculo que leva em conta o número de seguidores de cada usuário, seu número de mensagens e respostas que recebe e quantas vezes o perfil é citado por outros usuários. Segundo o ranking, o governador Roberto Requião (PMDB) e o senador Álvaro Dias(PSDB), ambos eleitos pelo Paraná, estão entre os cinco políticos mais influentes no Brasil. “O político precisa, cada vez mais, encontrar novas formas de ser transparente e prestar contas do seu serviço. Como a internet se transformou na maneira mais rápida e eficaz de fazer isso, passei a divulgar meu trabalho e minhas opiniões no blog e no Twitter”, explica Dias.  O deputado federal Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha (PT-PR), também tem seu perfil no Twitter e é citado como um dos parlamentares mais ‘influentes’ no Twitterank . “Com uma mídia convencional que carece de pluralidade e é marcada por oligopólios regionais e familiares, a internet adquire um papel de dar voz a setores que não encontram espaço nos jornais e nas emissoras comerciais de rádio e TV”, defende. O deputado também possui um perfil no formspring.me, um site que monta um formulário de questões enviadas por outros usuários, sem limites de caracteres. “O Twitter é mais dinâmico, mas acredito que o formspring.me seja mais útil a quem pergunta, já que oferece mais espaço e condições de expressão a quem elabora as respostas”, diz. Embora tenham assessores para lidar com a imprensa, Álvaro Dias e Dr. Rosinha garantem que as mensagens são criadas por eles mesmos. “O Twitter é alimentado diariamente por mim e, também, por um integrante do coletivo do nosso mandato”, diz Rosinha. “Eu próprio faço questão de postar as mensagens. É uma forma de prestar contas do mandato que me foi conferido”, explica Álvaro Dias.
Influência do Twitter - Segundo o cientista político e professor da UFPR, Adriano Codato, as mensagens triviais publicadas pelos políticos são maneiras de seguir o protocolo da rede. “Não dá pra usar o método de divulgação da rádio na televisão, assim como não se pode copiar o que passa na TV para a internet”, explica. A grande ‘militância’ que ocorre no Twitter também é assunto estudado pelos especialistas. A proximidade entre leitor e político gera um grande número de mensagens, ‘retweets’ (respostas ou repetições de informação) e infinitos focos de discussão, o que não é tão fácil de ser obtido fora da web. “As redes sociais políticas tem muito apelo porque é simples ficar em casa clicando, é cômodo. Pode ser uma maneira de reforçar a passividade do público”, diz Codato. Embora a procura por política tenha crescido na internet, de acordo com especialistas, o uso dessa ferramenta não possui o poder de decidir as eleições desse ano. “Ao contrário do Orkut, o Twitter ainda não chegou às classes C e D, onde se concentra a maior parte da população”, diz Hugo Wantuil.

E ela nega a agressão com medo de represálias contra sua família! É o fim do mundo!

Ameaçada, diretora nega agressão em escola no Rio
Por Pedro Dantas, Agencia Estado, Atualizado: 5/4/2010 18:50
 Professores da Escola Municipal General Humberto de Souza Mello, no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, denunciaram que a diretora foi agredida e ameaçada de morte, no dia 29, por alunos e moradores do Morro da Mangueira. Em depoimento hoje na 20ª Delegacia de Polícia de Vila Isabel, a mulher, que pediu afastamento por licença médica, apenas relatou que foi xingada e ameaçada, mas negou que tenha sido agredida. No entanto, os educadores dizem que presenciaram as agressões e alegam que ela depôs ainda com medo das ameaças.
"Houve uma briga durante o recreio da tarde. A diretora chamou os três envolvidos à direção. Ao saber que a mãe seria trazida para o colégio, um deles reagiu, rasgou documentos, agrediu a diretora e foi embora. Ele foi para a casa e contou para mãe que tinha sido agredido. Por volta das 17 horas, a mãe voltou com o filho e alguns amigos dela. Após receber chutes e socos, a diretora ficou refugiada em uma sala até que os professores acalmaram os ânimos", disse uma professora, que pediu para não ser identificada.
Segundo o relato dela e de outros professores, o aluno em questão seria irmão de um traficante da Mangueira morto pela polícia e de outro rapaz recentemente afastado da escola. Eles acusaram o menino de, no fim do ano passado, torcer o braço de uma funcionária após ser impedido de entrar na escola fora do horário. O site da Regional III do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio (Sepe-RJ) disponibilizou fotos do vandalismo na escola onde constam depredações e frases de ameaças de morte contra a diretora.
"O mais assustador é que os alunos gritavam 'escracha' no momento em que a professora era espancada. Eram quase cem pessoas. As agressões verbais são diárias. Evitamos as agressões físicas porque adotamos a tática de não contrariar", lamentou outra educadora. Hoje, os professores da escola tentaram sem sucesso uma audiência na Secretaria Municipal de Educação (SME).
Por meio de nota, a SME disse que determinou "a apuração dos fatos e a garantia à segurança da comunidade escolar". De acordo com a SME, a diretora foi vítima de uma agressão verbal pela mãe de um dos alunos. O menino de 12 anos teria quebrado uma das janelas da escola com uma pedra. No entanto, a versão dos professores que estavam no local é diferente.
Dossiê
"Esta violência é resultado de uma escola que funciona sem inspetores, psicólogo ou assistente social. A prefeitura tenta abafar o caso, mas a escola ficou dois dias sem funcionar e está sem direção, porque a diretora adjunta também pediu afastamento", disse a coordenadora do Sepe-RJ, Susana Gutierrez. Ela afirmou que a entidade prepara um dossiê com diversos casos de agressões contra educadores nas escolas do Rio.
No ano passado, o sindicato divulgou que as escolas do Rio eram "um barril de pólvora". Em resposta, a SME informou hoje que autorizou a nomeação de 300 Agentes Educadores, que serão encaminhados às escolas. Um encontro entre representantes da SME e professores está marcado para a tarde de amanhã.

Rio de Janeiro, cidade da beleza e do caos! Rio amanhece sob as águas: 'Não saia de casa'


RIO DE JANEIRO - 06/04/2010 Carros à deriva na Leopoldina / Foto de Marcelo Piu - O Globo


Skoob

BBC Brasil Atualidades

Visitantes

free counters