terça-feira, outubro 12, 2010

A necessária desilusão amorosa

A necessária desilusão amorosa
MARION MINERBO - marion.minerbo@terra.com.br
O que leva uma adolescente a se apaixonar e sofrer por um ídolo inatingível?
AO COMPLETAR 14 anos, a filha de uma amiga pediu aos pais um presente diferente: ir ao aeroporto Galeão para ver Zac Efron, seu ídolo.
O ator, na época com 21 anos, sairia de um voo que chegava de Angra e embarcaria em outro que o levaria de volta aos EUA. Esse encontro parecia tão importante que os pais, mesmo achando estranho, decidiram bancar.
Às 22h o rapaz apareceu atrás do vidro. A garota o viu por pouco mais de um minuto, mas ficou feliz. Como não havia mais voo de volta para São Paulo, dormiram no aeroporto até o dia seguinte.
Outra adolescente, de 15 anos, está apaixonada por Nick, da banda Jonas Brothers. Quando o grupo passou por São Paulo, ela e outras 5.000 meninas fizeram fila durante horas para tirar foto com eles. Ao chegar perto do artista, a garota passou-lhe disfarçadamente o número de seu celular. Ele não ligou.
O que leva essas adolescentes a se colocarem na difícil -e dolorosa- situação de competir com mil outras garotas pelo amor do ídolo?
Certamente não é para pagar mico, nem por masoquismo. Elas precisam sofrer a desilusão do amor impossível para, recuperando-se, vir a amar alguém possível. Onde achar um amor impossível?
Um ator bonito e talentoso tem tudo para ser tão idealizado quanto inatingível.
Mas a fã vai lutar bravamente antes de desistir. Vai tentar de tudo até ter certeza de que não tem chance. A criativa vai até o aeroporto, a ousada dá o número de telefone. Uma precisa constatar pessoalmente que o avião partiu mesmo. A outra tem de amargar a frustração pela ligação que não veio.
A fã acabará aceitando que o ídolo escolherá alguém de seu próprio mundo, numa relação de igual para igual.
Ela não se coloca diante dele como igual, mas como admiradora incondicional: olha para ele com a mesma devoção com que olhava para o pai quando pequena.
Psiquicamente, as fãs de Zac Efron e Nick Jonas ainda são meninas. A necessária desilusão amorosa as liberta da infância e abre caminho para que virem mulheres.
Começam a olhar para os lados em vez de olhar para cima. A garota cujo ídolo não ligou descobriu um garoto interessante na sua classe e começaram a namorar.
Uma terceira teve um caso com seu ídolo. Depois, ele tocou sua vida e se casou com uma atriz. Mas ela ficou aprisionada naquela paixão. Nenhuma outra experiência, com nenhum outro homem, chegava aos pés do que tinha vivido com ele. Teve o azar de tirar o bilhete premiado.
MARION MINERBO, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, é autora de "Neurose e Não-Neurose" (Casa do Psicólogo)
class=� o m �_ �`_ 'text-align:justify;line-height:150%;border:none; mso-border-alt:solid #984806 1.0pt;mso-border-themecolor:accent6;mso-border-themeshade: 128;padding:0cm;mso-padding-alt:1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt'>DESMEMORIADOS Dilma cobrou, mas esqueceu o assunto “Paulo Preto”, ex-assessor do governo paulista que “fugiu com US$ 4 milhões”. Esqueceu, e Serra não cobrou, de “explicar detalhadamente” o escândalo Erenice Guerra.
FUROU A CANOA O governador do Rio, Sérgio Cabral, prometeu fazer companhia a Dilma, no debate da Band. Mas cancelou na última hora. A intriga mais saborosa atribuiu o cancelamento a más notícias nas pesquisas.
DILMA TEM VICE Michel Temer, vice de Dilma, desta vez foi incluído pelo PT entre os convidados para acompanhar a candidata no debate da Band. No primeiro debate, ele teve de “cavar” um convite da emissora. Temer está feliz, agora: pela primeira vez, vai aparecer no programa eleitoral.
MANCADA O programa de Agnelo Queiroz (PT) mostrou na TV quem o apoia – na “Assembleia” – ao governo do DF. Alguém precisa contar aos redatores do programa que não há Assembleia no DF, e sim Câmara Legislativa.
SÓ COLUNA? Descobriram que o filho do acupunturista de Dilma, Gu Zhou-Ji, está na folha de pagamentos da Casa Civil. O chinês disse que Erenice “estava com problema de coluna”. De coluna, artigos, editoriais, manchetes...
CASO MÉDICO No afã de atrair o apoio da Verde, o ex-senador petista Aloizio Mercadante disse que o coração dele e de Marina Silva “batem do lado esquerdo”. Do direito, seria irrevogável procurar um cientista.
PÕE NA CONTA O Conselho Nacional do Ministério Público apura suposta “lesão” ao nosso bolso pelo procurador-geral de Justiça do Piauí, Augusto Cézar Andrade, e do ex-, Emir Martins: eles deixaram um procurador em disponibilidade por quase dois anos. Remunerada, claro.
PENSANDO BEM......falta em carisma a Serra o que sobra em quilos a Dilma.
PODER SEM PUDOR
ERRO DE LOGÍSTICA
Hoje ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro foi escalado pelo PFL para disputar o governo de Pernambuco com Miguel Arraes, que retornara do exílio. Sabia que a surra seria grande, mas topou. O PFL botou um helicóptero à sua disposição e, certo dia, ele desceu num distrito próximo a Palmares. Foi o maior rebuliço. No palanque, ouviu a saudação: “E agora o candidato a governador de Pernambuco, que vem de helicóptero só para nos prestigiar!” Ele ficou surpreso com a expressão “nos prestigiar”, mas o locutor explicou onde ele chegara de verdade:
– O senhor é candidato em Pernambuco. O nosso distrito é em Alagoas.

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto
“Quem pode julgar sobre crença religiosa é Deus”
DILMA ROUSSEFF, RECÉM-CONVERTIDA, INSINUANDO QUE O CÂNCER A APROXIMOU DA RELIGIÃO
DEBATE DILMA X SERRA: DETECTOR FLAGROU MENTIRAS O perito em veracidade da Truster Brasil, Mauro Nadvorny, fez a pedido da coluna a análise de voz dos candidatos nas “considerações finais” do debate de terça, na Band, após o fim do bate-boca: o detector de mentiras israelense registrou que Dilma mentiu quando disse “estar preparada para ser presidente”. O tucano Serra mentiu também ao prometer que “vai eliminar os atrasos na Saúde e na Segurança”.
VERDADES E MENTIRAS Serra mentiu, diz o laudo da Truster Brasil, quando prometeu manter os programas sociais. Mas é verdade que “trabalhará por economia forte”.
SAÚDE VELHA DE GUERRA A promessa do mínimo de R$ 600 passou no detector; o reajuste de 10% na aposentadoria, não. Dilma mentiu no que vai fazer na Saúde.
TENSÃO NA MENTIRA A voz de Dilma, ao contrário de Serra, mostrou “tensão extrema” na despedida, sinal de que mentiu dizendo que “nunca atacou sem prova”.
INSTANTÂNEO Mauro Nadvorny, da Truster, ressalta que a análise “é “radiografia do momento”, e pode se alterar “em outras circunstâncias”.
INSULTOS FORAM OUVIDOS ATÉ NA PLATEIA DO DEBATE Saia justa na plateia do debate da Band: Eduardo Suplicy (PT-SP) se sentava coladinho à ex-mulher e senadora eleita Marta quando, no segundo intervalo, um desconhecido mal-educado chegou junto: “O sr. faz questão de coroar sua galhada ao lado de quem lhe presenteou (sic) com ela?” Suplicy perdeu o rebolado, mas fez silêncio. Marta reagiu indignada, mas baixinho. Tudo muito educado e discreto.
TENDÊNCIA  Nova moda em debate: sai o “trololó” de José Serra, entra o “tergiversar” de Dilma Rousseff.
PESSIMISMO A reação tímida dos petistas no auditório da Band, logo após o debate, revelou que a turma de Dilma anda mesmo pessimista.
PROVOCAÇÃO Dilma atacou para Serra revidar e fazê-la de vítima, por ser mulher. Faltou-lhe a retórica – e a cancha – de uma Margaret Thatcher.
FOI UM ERRO Ataca o adversário, em debates, quem está atrás nas pesquisas. A estratégia de Dilma espantou macacos velhos da política: ela foi a mais votada no primeiro turno, mas se comporta como se o tivesse perdido.
DESMEMORIADOS Dilma cobrou, mas esqueceu o assunto “Paulo Preto”, ex-assessor do governo paulista que “fugiu com US$ 4 milhões”. Esqueceu, e Serra não cobrou, de “explicar detalhadamente” o escândalo Erenice Guerra.
FUROU A CANOA O governador do Rio, Sérgio Cabral, prometeu fazer companhia a Dilma, no debate da Band. Mas cancelou na última hora. A intriga mais saborosa atribuiu o cancelamento a más notícias nas pesquisas.
DILMA TEM VICE Michel Temer, vice de Dilma, desta vez foi incluído pelo PT entre os convidados para acompanhar a candidata no debate da Band. No primeiro debate, ele teve de “cavar” um convite da emissora. Temer está feliz, agora: pela primeira vez, vai aparecer no programa eleitoral.
MANCADA O programa de Agnelo Queiroz (PT) mostrou na TV quem o apoia – na “Assembleia” – ao governo do DF. Alguém precisa contar aos redatores do programa que não há Assembleia no DF, e sim Câmara Legislativa.
SÓ COLUNA? Descobriram que o filho do acupunturista de Dilma, Gu Zhou-Ji, está na folha de pagamentos da Casa Civil. O chinês disse que Erenice “estava com problema de coluna”. De coluna, artigos, editoriais, manchetes...
CASO MÉDICO No afã de atrair o apoio da Verde, o ex-senador petista Aloizio Mercadante disse que o coração dele e de Marina Silva “batem do lado esquerdo”. Do direito, seria irrevogável procurar um cientista.
PÕE NA CONTA O Conselho Nacional do Ministério Público apura suposta “lesão” ao nosso bolso pelo procurador-geral de Justiça do Piauí, Augusto Cézar Andrade, e do ex-, Emir Martins: eles deixaram um procurador em disponibilidade por quase dois anos. Remunerada, claro.
PENSANDO BEM......falta em carisma a Serra o que sobra em quilos a Dilma.
PODER SEM PUDOR
ERRO DE LOGÍSTICA
Hoje ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro foi escalado pelo PFL para disputar o governo de Pernambuco com Miguel Arraes, que retornara do exílio. Sabia que a surra seria grande, mas topou. O PFL botou um helicóptero à sua disposição e, certo dia, ele desceu num distrito próximo a Palmares. Foi o maior rebuliço. No palanque, ouviu a saudação: “E agora o candidato a governador de Pernambuco, que vem de helicóptero só para nos prestigiar!” Ele ficou surpreso com a expressão “nos prestigiar”, mas o locutor explicou onde ele chegara de verdade:
– O senhor é candidato em Pernambuco. O nosso distrito é em Alagoas.

Grãos da Terra - "Casa Grande"

Controle governamental

Controle governamental
CECÍLIA OLIVIERI, MARCO ANTONIO CARVALHO TEIXEIRA E MARIA RITA LOUREIRO
O ESTADO DE SÃO PAULO - 12/10/10
No Estado democrático brasileiro, o controle da administração pública tem dupla finalidade: garantir conformidade com a lei e os princípios de impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na gestão pública - ou seja, o bom uso do dinheiro público - e, igualmente, permitir a responsabilização política dos governantes eleitos e dos funcionários públicos, que exercem o seu poder em nome do povo - na medida em que os políticos e os burocratas exercem o seu poder em nome do povo e ao povo devem prestar contas.
Os principais órgãos de controle governamental, no âmbito federal, são o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público (MP) e a Advocacia-Geral da União (AGU). Nos planos dos governos estaduais e municipais atuam os respectivos tribunais de contas, os órgãos de controle interno e os Ministérios Públicos.
O debate público sobre esse tema tem ignorado a importância dos controles, vendo-os como formalidades burocráticas e mesmo desconsiderando sua relevância para a democracia. Tal visão muito provavelmente ocorra por desconhecimento dos recentes avanços e aperfeiçoamentos por que vêm passando esses órgãos no Brasil após a redemocratização - em especial o TCU e a CGU -, o que os aproxima dos modelos vigentes em outros países democráticos.
Como auxiliares do Poder Legislativo no exercício da fiscalização financeira sobre o Poder Executivo, os tribunais de contas têm modernizado seus procedimentos relativos aos controles sobre a eficiência da gestão, diminuindo os aspectos processuais. No caso do TCU, por exemplo, seu pessoal está entre os mais bem qualificados do País - assim como o de vários Estados da Federação.
A CGU - criada em 2001, como ápice das reformas do sistema de controle interno que ocorreram desde 1994 -, por sua vez, é um órgão do próprio Executivo, responsável pelas atividades de corregedoria, combate à corrupção e controle interno do governo federal. Na função de controle interno, está encarregado de verificar a conformidade legal dos atos dos gestores federais e a eficiência dos principais programas governamentais e de órgãos e empresas públicas.
De modo geral, desde a Constituição de 1988 o sistema de controle vigente no País apresenta dois problemas, que não são discutidos pela mídia nem, até agora, por nenhum dos candidatos à Presidência da República nesta eleição.
O primeiro refere-se à articulação da atuação dessas instituições, que, embora tendo o mesmo objetivo (controlar a administração pública), atuam com instrumentos e poderes diversos. O alcance dos controles, tal como definido na legislação, permite que se monitore desde a legalidade dos atos do governo até complexas decisões técnico-políticas, como a construção de hidrelétricas (como é o caso de Belo Monte, cujas obras chegaram a ser paralisadas por ação do Ministério Público) e a transposição de rios. Essa grande amplitude dos controles é, em princípio, boa, pois garante responsabilização e transparência, que são valores fundamentais para a democracia e a gestão eficiente. Entretanto, a falta de articulação entre as atividades de fiscalização dessas instituições pode levar a ineficiências como a dispersão e o retrabalho.
O segundo problema diz respeito à capacidade dos gestores de prestar contas à sociedade e aos órgãos de controle de forma rotineira. Apesar dos avanços recentes em várias áreas, a administração pública ainda preserva duas graves deficiências:
O baixo investimento nas atividades de gestão orçamentária e de contratos, em termos de qualificação dos recursos humanos e de organização e modernização dos procedimentos;
E, no caso da União, insuficiente estruturação dos órgãos governamentais para lidar com a enorme descentralização das políticas públicas, ou seja, para gerir e controlar recursos federais que são implementados pelos Estados e municípios.
Os recorrentes escândalos de desvios de recursos federais em várias unidades subnacionais evidenciam a fragilidade do controle na aplicação desses recursos e a necessidade de investimentos em sistemas federais de monitoramento e avaliação.
Se os processos administrativos estiverem bem organizados e se as atividades de monitoramento e avaliação passarem a existir de forma consistente e rotineira nas três esferas de governo, a prestação de contas aos órgãos de controle deixará de ser uma atividade sentida pelos gestores como extemporânea, ou seja, inesperada e inoportuna.
Para aprofundar esse debate, entretanto, é preciso avançar em duas questões.
A primeira é a clareza da diferença entre o papel dos órgãos de controle e o dos órgãos gestores: o papel dos "controladores" é identificar irregularidades e ineficiências e indicar mecanismos para evitá-las. Os órgãos de controle não podem se substituir ao gestor e tomar as decisões sobre a implementação das políticas públicas.
Em segundo lugar, enquanto os problemas de gestão - desorganização dos processos, debilidade do monitoramento e da avaliação das políticas - não forem resolvidos pela própria administração, os órgãos de controle continuarão apontando os mesmos problemas e as mesmas falhas.
Apesar do que se diz no "senso comum", vontade política não é suficiente para fazer as políticas públicas saírem do papel. É necessário estruturar os órgãos da administração e capacitar os funcionários nas técnicas de gestão mais modernas, em consonância com os princípios do serviço público e os ditames da democracia representativa.
RESPECTIVAMENTE, PROFESSORA DO CURSO DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DA EACH-USP, PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO PÚBLICA DA FGV-SP E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO PÚBLICA DA FGV-SP E DA FEA-USP

Paixão, em Gazeta do Povo


Caiu na rede

Caiu na rede
ANCELMO GÓIS - O GLOBO - 12/10/10
O filme “Tropa de elite 2”, grande sucesso do momento do cinema brasileiro, já tem uma cópia pirata na internet, dessas vagabundas, certamente capturada por celular numa sessão.
Os produtores deram queixa na delegacia especializada em crimes de informática, no Rio.
Fator FH Neste segundo turno, os tucanos andam unidos, coisa rara.
A pacificação se deve muito à ação discreta de FH.
Segue... Alckmin tem trabalhado duro por Serra, com quem já teve muitas desavenças.O governador eleito de São Paulo pretende realizar, em 18 regiões do estado, reuniões com prefeitos — inclusive, de partidos da base de Lula.
Mimosa no cinema Arnaldo Jabor selecionou 70 prostitutas na Vila Mimosa e em saunas do Rio para atuarem como figurantes numa cena de “A suprema felicidade”, filme que marca sua volta ao cinema.
Diz que recorreu às verdadeiras profissionais da saliência para dar naturalidade à cena: “Elas são sensacionais, ótimas atrizes e de um profissionalismo tremendo.” Calma, Jabor.
Grosseria Sábado, na Lagoa, no Rio, uma família cruzou com uma Kombi branca da Rio Obras, placa MVW 9326, que exibia o seguinte adesivo: “A gente se fode, mas se diverte.” Mas quem leu, na hora, foi a pequena Mariana, de 7 anos, recém alfabetizada, que perguntou aos pais do que se tratava.
A ex-musa Uma atriz que foi casada com o cantor de uma famosa banda brasileira entrou na Justiça com pedido de 50% dos direitos das canções feitas pelo ex nos cinco anos de vida em comum.
Alega que era a sua “musa inspiradora” na época.
ROMERO BRITTO, o grande artista plástico pernambucano que vive em Miami e é reverenciado lá fora, vai pintar, amanhã, a pedido da Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos, o muro da Escola Estadual Monteiro de Carvalho, em Santa Teresa. Veja a reprodução do esboço, ainda sem cor, feito pelo genial artista. A arte ocupará uma área de 40m². Viva Romero!
Ou dá ou desce Guido Mantega, nessa reunião do FMI e do Banco Mundial, em Washington, insistiu, como se sabe, para que a comunidade financeira internacional faça alguma coisa para corrigir as atuais distorções cambiais.
Mas deixou um recado. Caso nada seja feito, o ministro admite até mesmo voltar a controlar o câmbio, como no passado.
Aliás... Brasileiros que estiveram nesses encontros voltaram para casa com as barbas de molho e os cabelos em pé.
Ouviram previsões ruins para os países industrializados, como a de uma nova crise nos EUA.
Ibope vem aí Sai amanhã, no “Jornal Nacional”, a primeira pesquisa do Ibope sobre o segundo turno.
Mas, semana passada, o instituto fez pesquisa interna que, praticamente, repetiu a do DataFolha (Dilma, 54%; Serra, 46%).
ZONA FRANCA
Sexta, Ferreira Gullar recebe o título de Doutor Honoris Causa na UFRJ. Será saudado por Antonio Carlos Secchin.
A Nuth da Barra festejou seus dez anos com feijoada.
Amanhã, Marcelo Nogueira e o comandante da PM, Mario Sérgio, dão palestra, às 19h, na UVA, na Tijuca.
A designer de joias Denise Grassi está no “Addresses Rio 2011”.
Acaba sexta a votação dos Melhores da Imprensa 2010, promovida pela Associação de Imprensa da Barra.
Abriu no Leblon a Casa do Alemão.
A banda Kandies se apresenta hoje na Igreja de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A revista “Nosso Caminho” firmou parceria com o Centro Cultural Oscar Niemeyer, na Espanha.
O Rei não vai Roberto Carlos, que havia confirmado presença, decidiu não ir à escolha do samba da Beija-Flor, quinta agora, na quadra em Nilópolis. Alegou compromissos de estúdio. O Rei terá sua trajetória contada no enredo da escola.
UPP gaúcha Tarso Genro, ex-ministro da Justiça e governador eleito do Rio Grande do Sul, desembarca no Rio amanhã para conhecer os projetos da Secretaria de Segurança de Sérgio Cabral. Em especial, as UPPs.
Novo Scala Scala reabre as portas na Cinelândia, no Rio, no subsolo de um prédio, quinta agora.
A nova versão da casa de shows, que deixou um imóvel no Leblon depois de longa briga judicial, tem 3.000m² e poderá receber até 2.000 pessoas.
Na passarela A atriz Suzana Pires, a viúva Janaína da novela “Araguaia”, da TV Globo, foi convidada para ser a musa do Salgueiro no desfile de 2011. O posto foi criado pela escola em 2004.
Agenda Lula recebe amanhã o prefeito Eduardo Paes.
Calma, padre Domingo, na missa das 9h na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Padre Miguel, no Rio, o padre Marcus Vinícius teria excomungado todos os fiéis que votaram no PT, “partido que defende o aborto”.
COM ANA CLÁUDIA GUIMARÃES, MARCEU VIEIRA, AYDANO ANDRÉ MOTTA E BERNARDO DE LA PEÑA

A batalha de Minas

A batalha de Minas
ILIMAR FRANCO - O GLOBO - 12/10/10
O PT e o PSDB querem os 2,2 milhões de eleitores de Marina Silva em Minas Gerais. Na quinta-feira, o senador eleito Aécio Neves (PSDB) vai reunir tucanos e aliados para organizar a ofensiva de José Serra. Hoje, o ministro licenciado Alexandre Padilha começa a articular os 16 deputados federais eleitos por PR, PP, PSB, PDT e PTB. No primeiro turno, eles pediram votos para o governador reeleito, Antonio Anastasia (PSDB). Agora quer colocálos em campo ao lado de Dilma Rousseff.
O peso da propaganda negativa
O comando da campanha petista à Presidência da República está fazendo autocrítica, dizendo que subestimou o efeito da propaganda negativa no primeiro turno da eleição. Seus integrantes dizem agora que a propaganda negativa teve “uma dimensão significativa” no resultado, mas acrescentam que não conseguiram calcular o tamanho do estrago. Por isso, no debate da TV Band, a própria candidata Dilma Rousseff teria chamado a atenção para a questão. Um de seus objetivos foi o de tentar colar a campanha negativa no candidato tucano. Se tiver êxito, sua equipe acredita que haverá redução dos danos eleitorais.
É difícil que o PV e Marina não tenham a mesma posição. Para onde for a Marina, irá o PV” — Alfredo Sirkis, deputado federal eleito (RJ) e vice-presidente do PV
POP. Na noite de sábado, na sessão da meia-noite, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, assistiu num shopping à beira do Lago Paranoá, em Brasília, ao filme “Tropa de elite 2”. Ela chegou e foi festejada por centenas de jovens que faziam fila para entrar nos dois cinemas que exibiriam o filme. A garotada nem se importou que Marina tenha passado ao largo de toda a fila e entrado numa das salas de exibição antes de todo mundo.
Com a pulga Senador eleito pelo Pará, o deputado federal Jader Barbalho (PMDB) não ficou muito animado com a escolha do relator de seu processo no STF. O caso foi entregue ao ministro Joaquim Barbosa, ex-relator dos inquéritos do mensalão.
Na pressão Os candidatos tucanos aos governos do Pará, Simão Jatene, e de Goiás, Marconi Perillo, estão aliviados.
O pior cenário para eles era aquele em que a candidata do governo, Dilma Rousseff, já tivesse liquidado a eleição.
Para os tucanos, Dilma errou no tom O comando da campanha de José Serra foi surpreendido com a agressividade de Dilma Rousseff no debate da TV Band. Eles avaliam que Dilma “foi muito acima do tom” e argumentam que o público costuma ser hostil diante da agressividade. Consideram que Serra conseguiu faturar nos temas saúde e segurança, nos quais a avaliação do governo é negativa. E que Dilma errou ao deixar para o final a abordagem dos programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.
Aos valores e aos costumes No encontro, de ontem pela manhã, dos dirigentes dos partidos que apoiam José Serra, foi sugerido que a campanha do tucano invista mais nos temas que envolvem comportamento.
A avaliação desses opositores é a de que esta é a forma de anular a simpatia da nova classe média pela candidatura do governo. Argumenta-se que esta nova classe média, oriunda das camadas D e E da sociedade, é conservadora; ao contrário da tradicional classe média, que é mais liberal.
O SEGUNDO mandato de Jaques Wagner, no governo da Bahia, nem começou e entre os petistas já se diz que o candidato à sucessão é o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
O VICE José Alencar gravou ontem para o programa de TV de Dilma Rousseff. Vai fazer uma fala dirigida aos mineiros. Hoje quem grava é o vice Michel Temer.
O alvo são os políticos e eleitores do PMDB.
ONTEM, o prefeito Gilberto Kassab (São Paulo) e o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), tiveram uma longa conversa sobre o futuro do partido.
ILIMAR FRANCO com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondentes

Desfile Stella Mc Cartney, Paris Fashion Week

Solda, para O Estado do Paraná


Assistência financeira ao exterior

Assistência financeira ao exterior
RUBENS BARBOSA - O ESTADO DE SÃO PAULO - 12/10/10
Um dos aspectos da política externa que pouco têm merecido a atenção dos analistas e estudiosos é o da assistência técnica e financeira prestada pelo Brasil a dezenas de países, especialmente da África e da América Latina. Trata-se de um dos desdobramentos da política Sul-Sul desenvolvida nos últimos oito anos pelo governo brasileiro.
Sem chamar muito a atenção, e gradualmente aumentando seu soft power, o Brasil está se tornando um dos maiores doadores e prestadores de assistência técnica e financeira para os países de menor desenvolvimento relativo. Por meio de diversas formas de ajuda, o Brasil, somente em 2010, ter-se-ia comprometido com mais de US$ 4,5 bilhões.
Neste espaço pretendo examinar as motivações dessa ação governamental no exterior, o volume e as fontes dos recursos transferidos aos países mais pobres.
Reforçar a solidariedade com gestos políticos do Brasil no mundo é a explicação oferecida pelo Itamaraty. Na realidade, algumas das motivações que explicam a diplomacia da generosidade na América Latina e na África são a busca de prestígio para o Brasil e para o presidente Lula, o esforço para obter apoio para nossa pretensão de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e interesses comerciais de abertura de mercado para serviços de empresas brasileiras na competição com o governo e companhias, sobretudo, da China.
Como ocorre com a China, o Brasil não impõe condições aos países que recebem a ajuda, mas também não leva em consideração valores que defendemos internamente, como democracia e direitos humanos, deixando prevalecer a ideia de que "negócios são negócios".
Segundo informações coligidas recentemente pela revista britânica The Economist, os recursos utilizados nessa ação externa sobem a US$ 1,2 bilhão, superando o Canadá e a Suécia, tradicionais doadores e prestadores de ajudas aos países em desenvolvimento. Os recursos são oriundos da Agência Brasileira de Cooperação do Itamaraty, com cerca de US$ 52 milhões. De outras instituições de cooperação técnica, como Embrapa e Conab, saem US$ 440 milhões; para ajuda humanitária a países afetados por desastres naturais, US$ 30 milhões; recursos para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), US$ 25 milhões; para o programa de alimentação da FAO, US$ 300 milhões; de ajuda para a Faixa de Gaza, US$ 10 milhões; e para o Haiti, US$ 350 milhões. Implantamos escritório de pesquisas agrícolas em Gana, fazenda-modelo de algodão no Mali, fábrica de medicamentos antirretrovirais em Moçambique e centros de formação profissional em cinco países africanos.
Os empréstimos do BNDES e agora do Banco do Brasil aos países em desenvolvimento, de 2008 ao primeiro trimestre de 2010, subiram a mais de US$ 3,5 bilhões, em projetos na América do Sul, no Haiti, na Guiné-Bissau, em Cabo Verde, na Palestina, no Camboja, no Burundi, Laos e em Serra Leoa.
O Tesouro Nacional, por sua vez, aumentou sua exposição com o incremento da contribuição do Brasil à Corporação Andina de Fomento para US$ 300 milhões e ao Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul, que sobe hoje a US$ 470 milhões, acrescido de US$ 100 milhões por ano, 70% representados por contribuições do Brasil.
Por outro lado, além de créditos de difícil recuperação concedidos a alguns países africanos, a Cuba e à Venezuela, o governo brasileiro, nos últimos anos, perdoou dívidas do Congo, de Angola, Moçambique, Bolívia, Equador, Paraguai, Suriname e, agora, Tanzânia.
Até dezembro, coincidindo com o final do atual governo, segundo se noticia, o governo brasileiro vai doar US$ 300 milhões em alimentos (milho, feijão, arroz, leite em pó) a, entre outros, Sudão, Somália, Níger e nações africanas de língua portuguesa. Serão igualmente beneficiados a Faixa de Gaza, El Salvador, Haiti, Cuba. Segundo a Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do governo federal, também receberam ajuda brasileira África do Sul, Jamaica, Armênia, Mali, El Salvador, Quirguistão, Saara Ocidental, Mongólia, Iraque e Sri Lanka.
Pensando mais em considerações de política externa e menos nos interesses de alguns setores industriais afetados pela competição chinesa, pelo custo Brasil e pelo câmbio apreciado, o Itamaraty, na área comercial, procura ajudar os países mais pobres pela iniciativa de abrir o mercado brasileiro para produtos desses países com tarifa zero e sem cota. O setor têxtil, por exemplo, seria seriamente atingido pelas importações de Bangladesh, que exporta para o mundo mais de US$ 70 bilhões. Na mesma linha de abertura de mercados para os países em desenvolvimento, o Itamaraty está negociando a ampliação e o aprofundamento do Sistema Geral de Preferências Comerciais (SGPC), que, menos radical que o programa unilateral anterior, oferece rebaixas tarifárias com cotas para os países mais pobres.
No tocante à assistência técnica e à abertura de créditos para obras públicas em países africanos e sul-americanos, a exemplo do que ocorre com os países desenvolvidos, as empresas brasileiras poderão vir a se beneficiar, ganhando concorrências para a prestação de serviços e exportando produtos brasileiros.
A generosidade externa é, pelo menos, controvertida. Enquanto a taxa de investimento interno é baixa, ao redor de 17%, o perdão dessas dívidas não está de acordo com a legislação brasileira. Sendo duvidosa a viabilidade de recuperação dos empréstimos do BNDES, não seriam esses recursos mais bem aplicados em programas de infraestrutura, de habitação, de energia, de alimentos e de tantos outros setores carentes de recursos?
A discussão sobre a prioridade do governo brasileiro nessa área fica para um próximo artigo neste espaço.
PRESIDENTE DO CONSELHO DE COMÉRCIO EXTERIOR DA FIESP

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