segunda-feira, junho 07, 2010

Pelicano, para Bom Dia (SP)


As escolas já não são mais o templo sagrado do saber

As escolas já não são mais o templo sagrado do saber
Rosely Sayão - 07/06/2010
A Folha publicou ontem, no caderno Cotidiano, uma reportagem que mostra o que acontece na quadra de uma escola estadual aqui de São Paulo localizada na Av. Indianópolis, na zona Sul.  O local é usado como ponto de prostituição, principalmente por travestis.
Escrevi um texto, publicado na mesma reportagem com o título acima, refletindo a respeito do fato. Segue o texto.
"A escola já foi considerada um local sagrado e, portanto, reverenciado, estimado, cuidado e respeitado por todos. Uma de suas denominações, inclusive, era "Templo do Saber". Atualmente, elas são o retrato colorido de nossa sociedade, um espelho do estilo de vida urbana que temos levado e do tipo de relação que estabelecemos com os mais novos.
Assim sendo, a escola não é um local inviolável. A criminalidade e a violência, o descaso com o patrimônio público -bem de todos-, o caos das relações interpessoais de um mundo individualista e simétrico, a competitividade levada ao seu grau mais extremado, a grosseria, o desrespeito às leis que nos protegem, o tráfico de drogas e o consumismo -também de sexo- são algumas das características de nossa sociedade.
Tais características se tornam, assim, elementos presentes no ambiente escolar, já que os muros que o cercam não são impermeáveis.
Não se iluda, caro leitor: as imagens do que ocorre no entorno da escola estadual Professor Alberto Levy, na zona sul de São Paulo, não mostram um fenômeno exatamente localizado. De modo mais ou menos estridente, esse é o espírito da sociedade que ajudamos a construir e que ronda nossas escolas e, por consequência, nossas crianças e jovens.
Não há dúvida alguma de que a Secretaria Estadual da Educação, a polícia, a própria unidade escolar e seus trabalhadores, o bairro do entorno, as famílias dos alunos etc. deveriam ter sua quota de responsabilidade nessa questão.

No entanto, na mesma medida -vamos reconhecer- todos eles têm também sua parcela de impotência frente a fenômenos desse tipo.
Fazer o quê? Ou, melhor dizendo: o que fizemos e fazemos para que o mundo adulto escancare dessa maneira, sem quaisquer pudores, suas mazelas também aos mais novos?
O pior de tudo é que nós já temos muitas respostas para dar a essa pergunta."

Lanzetta diz que 'guerra' interna do PT fez vazar oferta de dossiê

Lanzetta diz que 'guerra' interna do PT fez vazar oferta de dossiê
Atualizado em 07/06/2010 22h27
Ex-integrante da campanha de Dilma concedeu entrevista ao G1.
Ele afirma que grupo paulista teria tentado derrubar grupo mineiro
Ex-integrante da campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT), o jornalista e consultor Luiz Lanzetta disse nesta segunda-feira (7), em entrevista ao G1, que o vazamento do episódio envolvendo a suposta oferta de dossiê e de serviços de espionagem contra o pré-candidato José Serra (PSDB) foi resultado de uma disputa de poder no comando da campanha petista.
Lanzetta é dono da Lanza, empresa contratada para cuidar da área de comunicação da campanha de Dilma, mas, segundo o presidente do PT, José Eduardo Dutra, nem a empresa nem Lanzetta tinha poder de decisão sobre os rumos da campanha.
De acordo com o jornalista, a proposta de elaboração de um dossiê foi apresentada a ele pelo delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Souza durante um encontro no restaurante Fritz, em Brasília, no dia 20 de abril. O jornalista afirmou que apenas ouviu a oferta e a recusou de imediato. “Não houve dinheiro, não houve espionagem, não fizemos nada. O que houve foi um oferecimento (de dossiê) que foi recusado”, disse.
Lanzetta afirmou que a disputa de poder no comando da campanha de Dilma envolvia um grupo integrante do governo da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (2001-2004) e o grupo comandado pelo ex-prefeito de Belo Horizonte (MG) Fernando Pimentel, um dos coordenadores da campanha petista. Lanzetta afirma que o grupo adversário de Pimentel “queria entrar na campanha de Dilma a qualquer preço”. Questionado sobre quem integrava esse grupo, ele não quis citar nomes.
Desde o final de maio, quando reportagens foram publicadas descrevendo o que teria acontecido no encontro realizado no restaurante, o comando do PT tem dito que ninguém da coordenação da campanha participou do episódio. A negociação com o delegado aposentado teria sido obra do jornalista, sem o conhecimento da campanha petista, disse o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.
“O grupo do PT que integrou o governo da Marta (em São Paulo) quer entrar na campanha da Dilma a qualquer preço. Fui a primeira barreira dessa guerra (interna do PT) e sofri as consequências. Conseguiram me derrubar da campanha. Mas não vão conseguir o que querem. Eu tô limpo. Minha empresa está limpa. Não tenho medo de nada nem de ninguém”, avisou.


Sobre a suposta participação de Pimentel no episódio, Lanzetta negou o envolvimento do ex-prefeito. “O Pimentel não estava na reunião. Ele não sabe de nada. Tudo foi feito para pegar o Pimentel. Esse grupo de petistas que estava no governo da Marta – ela não, porque ela se livrou deles – quer correr com todo mundo da campanha.”
Em entrevista à TV Globo nesta segunda (7), Lanzetta afirmou que não trocou telefonemas com Onézimo e que conversou com ele apenas no encontro no restaurante. Lanzetta disse que não se importaria de mostrar suas contas telefônicas para provar que não tinha contato com o delegado aposentado.
Em entrevista publicada na revista “Veja” no último final de semana, no entanto, o delegado disse que a proposta para montar um dossiê e espionar possíveis traidores dentro da campanha petista e o pré-candidato do PSDB, José Serra, teria partido de Lanzetta. “Fui convidado para um encontro com Fernando Pimentel. Chegando lá no restaurante, estava o Luiz Lanzetta, que eu não conhecia, mas que se apresentou como representante do prefeito", disse Onézimo.
Ao Jornal Nacional desta segunda-feira (7), Lanzetta afirmou que não tinha ligação com o delegado aposentado. “Eu não tenho nada, nenhuma ligação. Eu não conversei com ele nem antes nem depois daquele momento. Eu fugi do Onézimo, eu fui embora da reunião, fiquei assustado com o cara, não queria falar com ele. Queria estar longe daquele cara. Senti um negócio estranho”, declarou.
Acareação
Disposto a provar sua versão dos fatos, o jornalista disse que quer participar de uma acareação com Onézimo para explicitar o que teria sido tratado na reunião realizada no final de abril, em um restaurante de Brasília, quando a suposta estratégia de espionagem teria sido discutida. Afastado da campanha petista depois do episódio, Lanzetta afirma ter saído por conta própria. “Não fui demitido. Eu saí.” O jornalista afirma ter arcado com o preço de ter “entrado no jogo” de interesses eleitorais. “Não quero me colocar como vítima. Só um idiota não sabe o que pode acontecer quando se entra em um jogo desses. Eu joguei pesado e sabia que teria um preço. A reação foi forte. Não sou ingênuo, não estou surpreendido (com o que está acontecendo)”, disse, sobre a possibilidade de ser acusado de envolvimento com irregularidades. Nesta segunda (7), o PT interpelou judicialmente o pré-candidato Serra, que havia responsabilizado Dilma pela montagem do suposto dossiê. Serra considerou a interpelação um “factoide”.

Fernandes, para Diário do ABC


Escândalos nos governos...


1.        Caso Wladimir Herzog
2.        Caso Manuel File Filho
3.        Caso Lutfala
4.        Caso Atalla
5.        Ângelo Calmon de Sá (ministro acusado de passar um gigantesco cheque Sem fundos)
6.        Lei Falcão (1976)
7.        Pacote de Abril (1977)
8.        Grandes Mordomias dos Ministros

1.        CPI DA Corrupção
2.        Escândalo do Ministério das Comunicações (Grande número de concessões de rádios e TVs para políticos aliados ou não Ao Sarney. A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio Ao presidente)
3.        Caso Chiarelli (Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou 'Dossiê Chiarelli')
4.        Caso Imbraim Abi-Ackel
5.        Escândalo da Administração de Orestes Quécia
6.        Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas

Governo Fernando Collor (1990- 1992)

1.        Escândalo da Aprovação da Lei da Privatização das Estatais
2.        Programa Nacional de Desestatização
3.        Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)
4.        Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa)
5.        Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)
6.        Escândalo da LBA
7.        Esquema PP
8.        Esquema PC (Caso Collor)
9.        Escândalo da Eletronorte
10.        Escândalo do FGTS
11.        Escândalo da Ação Social
12.        Escândalo do BC
13.        Escândalo da Merenda
14.        Escândalo das Estatais
15.        Escândalo das Comunicações
16.        Escândalo da Vasp
17.        Escândalo do Fundo de Participação
18.        Escândalo do BB

1.        Centro Federal de Inteligência (Criação da CFI para combater corrupção em todas as esferas do governo)
2.        Caso Edmundo Pinto
3.        Escândalo do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) (ou caso Inocêncio Oliveira )
4.        Escândalo da IBF ( Indústria Brasileira de Formulários)
5.        Escândalo do INAMPS ( Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)
6.        Irregularidades no Programa Nacional de Desestatização
7.        Caso Nilo Coelho
8.        Caso Eliseu Resende
9.        Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)
10.        Escândalo da Telemig (Minas Gerais)
11.        Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)
12.        Caso Ney Maranhão
13.        Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)
14.        Escândalo da Administração de Roberto Requião
15.        Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira
16.        Caso José Carlos da Rocha Lima
17.        Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)
18.        Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro (em Ibicuitinga, Ceará)
19.        Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)
20.        Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)
21.        Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)
22.        Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)
23.        Escândalo da Sudene de Pernambuco
24.        Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte)
25.        CPI do Detran ( em Santa Catarina )
26.        Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades naSudene de Paraíba)
27.        CPI do Pó (em Paraíba)
28.        Escândalo da Estacom (em Tocantins)
29.        Escândalo do Orçamento da União (ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento)
30.        Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD
31.        Caso Ricupero (também conhecido como 'Escândalo das Parabólicas').
1.        Escândalo do Sivam
2.        Escândalo da Pasta Rosa
3.        Escândalo da CONAN
4.        Escândalo da Administração de Paulo Maluf
5.        Escândalo do BNDES (verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)
6.        Escândalo da Telebrás
7..        Caso PC Farias
8.        Escândalo da Compra de Votos Para Emenda DA Reeleição
9.        Escândalo da Venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
10.        Escândalo da Previdência
11.        Escândalo da Administração do PT (primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores desde a fundação em 1980, feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)
12.        Escândalo dos Precatórios
13.        Escândalo do Banestado
14.        Escândalo da Encol
15.        Escândalo da Mesbla
16.        Escândalo do Banespa
17.        Escândalo da Desvalorização do Real
18.        Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)
19.        Escândalo do Mappin
20..        Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
21.        Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados
22.        Escândalo do Judiciário
23.        Escândalo dos Bancos
24.        CPI do Narcotráfico
25.        CPI do Crime Organizado
26.        Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC
27.        Escândalo da Banda Podre
28.        Escândalo dos Medicamentos
29.        Quebra do Monopólio do Petróleo (criação DA ANP)
30.        Escândalo da Transbrasil
31.        Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o 'Caladão')
32.        Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP (Caso Nicolau dos Santos Neto , o 'Lalau')
33.        Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)
34.        Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)
35.        Escândalo da Sudam
36.        Escândalo da Sudene
37.        Escândalo do Banpará
38.        Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado
39.        Escândalos no Senado em 2001
40.        Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)
41.        Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney )
42.        Acidentes Ambientais da Petrobrás
43.        Abuso de Medidas Provisórias (5.491)
44.        Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC

E agora...
Uma pequena AMOSTRA do Governo Lula CALMA.... Vai ter muito mais!!!

1.        Caso Pinheiro Landim
2.        Caso Celso Daniel
3.        Caso Toninho do PT
4.        Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
5.        Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
6.        CPI do Banestado
7.        Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
8.        Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
9.        Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
10.        Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
11.        Irregularidades do Fome Zero
12.        Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
13.        Escândalo do Ministério do Trabalho
14.        Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
15.        Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
16.        Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
17.        Operação Anaconda
18.        Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
19.        Caso José Eduardo Dutra
20.        Escândalo dos Frangos (em Roraima)
21.        Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
22.        Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
23.        Expulsão dos Políticos do PT
24.        Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
25.        Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
26.        Escândalo da ONG Ágora
27.        Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne,  licor e whisky)
28.        Caso Henrique Meirelles
29.        Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
30.        Caso Cássio Caseb
31.        Caso Kroll
32.        Conselho Federal de Jornalismo
33.        Escândalo dos Vampiros
34.        Escândalo das Fotos de Herzog
35.        Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
36.        Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
37.        Caso Antônio Celso Cipriani
38.        Irregularidades na Bolsa-Escola
39.        Caso Flamarion Portela
40.        Irregularidades na Bolsa-Família
41.        Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
42.        Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
43.        Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
44.        Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
45.        Escândalo do IRB
46.        Escândalo da Novadata
47.        Escândalo da Usina de Itaipu
48.        Escândalo das Furnas
49.        Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como  Mensalão)
50.        Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
51.        Escândalo da Secom
52.        Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
53.        Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
54.        Escândalo da CPEM
55.        Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
56.        Caso Marka/FonteCindam
57.        Escândalo dos Dólares na Cueca
58.        Escândalo do Banco Santos
59.        Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
60.        Escândalo da Interbrazil
61.        Caso Toninho da Barcelona
62.        Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
63.        Caso dos Dólares de Cuba
64.        Doação de Roupas da Lu Alckmin
65.        Doação de Terninhos de Marísa da Silva
66.        Escândalo da Nossa Caixa
67.        Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula.. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
68.        Escândalo das Cartilhas do PT
69.        Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
70.        Escândalo do Proer
71.        Escândalo dos Fundos de Pensão
72.        Escândalo dos Grampos na Abin
73.        Escândalo do Foro de São Paulo
74.        Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
75.        Escândalo do Mensalinho
76.        Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
77.        69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
78.        Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
79.        Crise da Varig
80.        Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
81.        Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
82.        CPI da Imigração Ilegal
83.        CPI do Tráfico de Armas
84.        Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
85.        Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
86.        Operação Confraria
87.        Operação Dominó
88.        Operação Saúva
89.        Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
90.        Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
91.        Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
92.        Escândalo dos Grampos no TSE
93.        Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
94.        ONG Unitrabalho
95.        Escândalo da Renascer em Cristo
96.        CPI das ONGs
97.        Operação Testamento
98.        CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)  
99.        Operação Hurricane (também conhecida  Operação Furacão )
100.        Operação Navalha
101.        Operação Xeque-Mate
102.        Escândalo da Venda da Varig


Travelling - Ana Cristina Cesar

Travelling
Tarde da noite recoloco a casa toda em seu lugar.
Guardo os papéis todos que sobraram.
Confirmo para mim a solidez dos cadeados.
Nunca mais te disse uma palavra.
Do alto da serra de Petrópolis,
com um chapéu de ponta e um regador,
Elizabeth reconfirmava, “Perder
é mais fácil que se pensa”.
Rasgo os papéis todos que sobraram.
“Os seus olhos pecam, mas seu corpo
não”,
dizia o tradutor preciso, simultâneo,
e suas mãos é que tremiam. ‘É perigoso”,
ria Carolina perita no papel Kodak.
A câmera em rasante viajava.
A voz em off nas montanhas, inextinguível
fogo domado da paixão, a voz
do espelho dos meus olhos,
negando-se a todas as viagens,
e a voz rascante da velocidade,
de todas três bebi um pouco.

Ana Cristina Cesar

(1952-1983)

'Soy loco por ti, Hugo Chávez'

'Soy loco por ti, Hugo Chávez'

Imparcialidade, visões contraditórias? O diretor americano Oliver Stone não está nem aí para isso. Seu cinema pretende-se engajado. E se for popular e polêmico, como seus sucessos Platoon (1986), sobre a guerra do Vietnã, e JFK (1991), sobre o assassinato do presidente John Kennedy, melhor ainda. A fórmula aparece em sua versão mais bruta no longa Ao Sul da fronteira, que entrou em cartaz no fim de semana. Depois de uma carreira dedicada a assuntos e personagens americanos, como Nixon (1995) e Bush (W, 2008), Oliver Stone olha para além de suas cercanias e descobre a América Latina. A emergência de governos de esquerda pelo continente, nos últimos anos, é o tema do documentário do diretor, que viajou por sete países entrevistando seus governantes: Evo Morales (Bolívia), o casal Kirchner (Argentina), Fernando Lugo (Paraguai), Lula (Brasil), Rafael Correa (Equador), Raúl Castro (Cuba) e Hugo Chávez (Venezuela), o grande protagonista do filme. 
Stone eleva Chávez quase à condição de herói da região, um novo Che Guevara, que tem a coragem de ir contra o sistema e liderar um movimento socialista, o bolivarianismo, capaz de dar, pela primeira vez, autonomia política e econômica aos países latino-americanos, historicamente coagidos pelo poder imperialista americano. Há muitos acertos. Mas que não se espere nuances. Oliver Stone está fechado com a causa. Tal como o visitante que não quer desagradar o dono da casa, o diretor evita perguntas difíceis, constrangedoras. Sempre levanta a bola. Exceto quando, talvez por um laivo de machismo, ou de reminiscências folclóricas sobre ex-primeiras-damas de países subdesenvolvidos, resolve perguntar para Cristina Kirchner quantos pares de sapatos ela tem. De pronto, a presidente argentina rebate: “Você não faria esta pergunta a um homem”. Não, Cristina não é Imelda Marcos. 
O Brasil é apresentado como o lugar onde as mudanças representadas pela ascensão da esquerda foram “mais políticas que estruturais”.
Hugo Chávez é definitivamente o mocinho. Oliver Stone passeia com o líder pelas ruas, em carro aberto, para provar sua popularidade; reconstitui sua trajetória; vai à casa de infância, onde Chávez – tal qual o personagem homófono da comédia pastelão de TV – sobe numa bicicleta e acaba quebrando o brinquedo num passeio pelo quintal; e refaz sua trajetória política. Aqui, Ao Sul da fronteira deixa a desejar, em muito, ao excelente documentário irlandês A revolução não será televisionada, que mostra, de forma bem menos tendenciosa, porém vigorosa, as entranhas do golpe de Estado que Chávez sofreu em 2002. Não que Stone devesse ser imparcial. Mas as comparações são inevitáveis e, nesse estilo, o diretor acaba por parecer um sub-Michael Moore.

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