segunda-feira, junho 28, 2010

Experiência que ajuda

Experiência que ajuda
Equipe já trabalhou no Haiti e no Bumba

SANTANA DO MANDAÚ (AL). O major médico Edson Gonçalves, do Corpo de Bombeiros do Rio, comemora: tem 95% de resolução dos casos que recebe no hospital de campanha montado na cidade alagoana de Santana do Mandaú. Em três dias completados ontem, a estrutura — que já passou neste ano até pelo Haiti — teve 345 atendimentos, e só oito casos tiveram de ser transferidos para Maceió.
— Nosso hospital de campanha é muito bem equipado. Esperamos os casos mais graves para o início desta semana.
Pela nossa experiência, sabemos que muitas doenças aparecem de oito a dez dias após eventos assim — diz o médico.
O gaúcho Romeu Rodrigues da Cruz Neto, de 39 anos, também se lembra do Rio, mas por outro motivo: ele integrou a equipe da Força Nacional que atuou no deslizamento de terra do Morro do Bumba, em Niterói. Coordenando profissionais de 15 estados, diz aproveitar todas as lições das missões que já viveu.
— Aqui foi uma enchente diferente, que não deixou tantos desaparecidos, como no Bumba, pois ocorreu de dia. Um dos problemas é a precariedade das condições da cidade, algo que já existia antes das chuvas. (Henrique Gomes Batista)
 As informações citadas no Portal são da Secretaria Nacional de Defesa Civil , que teve sua atuação criticada na avaliação dos técnicos, pela falta de planejamento e adoção de medidas para evitar catástrofes.


52 mortos em PE e AL
Pelo menos 157 mil pessoas estão sem casa

RECIFE e SÃO PAULO. O número de municípios pernambucanos com decreto de calamidade pública já chega a 12, segundo informou ontem o governo de Pernambuco, que incluiu na relação as cidades de Catende, Primavera e Maraial.
No estado, 67 municípios foram prejudicados pela tragédia e 30 encontram-se em situação de emergência. O número de óbitos aumentou para 18.
A quantidade de desalojados e desabrigados no estado está caindo lentamente. Eram 83,5 mil na sexta-feira. Ontem, segundo a Comissão de Defesa Civil de Pernambuco, o número diminuiu para 82,6 mil. São 26,9 mil desabrigados e 55,6 mil desalojados.
Em Alagoas, 76 pessoas continuam desaparecidas, e os mortos somam 34. Segundo a Defesa Civil, 15 cidades decretaram estado de calamidade pública. No estado, são 26,6 mil pessoas morando em escolas, galpões e pátios de igreja, sem contar as 47,8 mil que buscam refúgio na casa de parentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Skoob

BBC Brasil Atualidades

Visitantes

free counters