segunda-feira, julho 19, 2010

Governo dos EUA detecta novas manchas de óleo no Golfo do México

FRACASSO?

Governo dos EUA detecta novas manchas de óleo no Golfo do México

Publicada em 18/07/2010 às 23h44m
Agências internacionais
LONDRES e HOUSTON - Engenheiros que monitoram o poço danificado da BP no Golfo do México detectaram sinais de manchas de óleo no fundo do mar, o que pode significar problemas com a tampa que havia estancado o vazamento, revelou na noite deste domingo o comandante da Guarda Costeira americana, almirante Thad Allen. Mais cedo, dirigentes da BP expressaram confiança de que o teste do fechamento do poço com uma tampa, que começara na quinta-feira, poderia continuar até que este fosse lacrado permanentemente.
O poço, batizado de Macondo, vazou por três meses, desde a explosão de uma plataforma da BP, até a quinta-feira passada, quando a tampa foi colocada no local. Neste domingo, no entanto, o governo americano divulgou uma carta do almirante Allen, relatando sinais de um vazamento próximo de cerca de 1,6 quilômetro de profundidade. E determinando que a BP removesse a tampa do poço caso esse vazamento fosse confirmado. (Veja também: O Golfo prejudicado )
O almirante Allen também se refere a "anomalias indeterminadas na cabeça do poço".
" Dirijo-me a vocês para oferecer uma orientação escrita para abrir a tampa o mais rapidamente possível, sem danificar o poço, caso se confirme o vazamento próximo ao poço", escreveu Allen.
A ideia da BP era manter selado com a tampa o poço danificado antes de o fechar definitivamente com cimento, após a abertura de poços paralelos. O temor, que os sinais de vazamento agora reforçam, é que, com o fechamento do poço com uma tampa, a pressão aumentasse, causando novos derramamentos em outros pontos.
Mais cedo, Doug Suttles, diretor-chefe de Operação e Exploração da BP, disse que a companhia esperava usar a tampa sobre o poço danificado até que a abertura de um poço paralelo fosse concluída em agosto.
- Continuaremos os testes até o ponto em que o poço seja fechado permanentemente. Não queremos fazer (o poço) voltar a jorrar, se não for necessário - disse Suttles mais cedo.
A BP deverá aprovar a venda de ativos avaliados num total de US$ 14,5 bilhões na reunião de seu conselho diretor na próxima quinta-feira, revelou neste domingo a edição on-line do "Mail on Sunday", a versão dominical do "Daily Mail". Segundo o jornal britânico, a BP deve vender seus ativos na Argentina, onde possui 60% da Pan American Energy, avaliados em US$ 5,4 bilhões.
BP deve vender ativos na Venezuela e na Colômbia
Os campos de petróleo e gás de Vietnã, Colômbia e Venezuela, avaliados em US$ 1,5 bilhão, e ativos do grupo no Alasca (US$ 7,6 bilhões) também poderão ser negociados. A empresa não confirmou a informação. Mas analistas dizem que a reestruturação será fundamental para a sobrevivência da companhia.
Já analistas apostam que o diretor-executivo da BP, Tony Hayward, será substituído numa tentativa de construir uma nova imagem para a empresa.

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