sexta-feira, julho 02, 2010

Camponeses haitianos recusam ajuda de sementes transgênicas da Monsanto

Camponeses haitianos recusam ajuda de sementes transgênicas da Monsanto
Jean Michel Caroit - Em Santo Domingo (República Dominicana)
  
O grupo agroquímico oferece 475 toneladas de sementes híbridas para impulsionar a agricultura do país vitimado pelo terremoto
Cálice envenenado ou gesto altruísta para aliviar a miséria haitiana? A controvérsia em torno da doação de um lote de sementes híbridas pelo grupo agroquímico Monsanto repercutiu sobre o governo de René Préval, enquanto os programas de reconstrução custam a se concretizar quase seis meses depois do terremoto que causou mais de 250 mil mortes e 1,3 milhão de desabrigados.
A polêmica começou em meados de maio, quando o padre Jean-Yves Urfié, um bretão químico de formação, que por muito tempo morou no Haiti, criticou na internet a doação feita pela Monsanto de “475 toneladas de sementes transgênicas”. Nos Estados Unidos, a mobilização dos antimundistas se ampliou após a publicação, no site do “Huffington Post”, de um artigo de Ronnie Cummins, da associação dos consumidores de produtos orgânicos. Ali ele criticava as “pílulas envenenadas que visavam voltar a fazer do Haiti uma colônia de escravos, não mais da França, mas sim da Monsanto e das multinacionais do agronegócio”.

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