sexta-feira, maio 28, 2010
Estratégia de segurança de Obama cita Brasil como um dos ‘centros-chave’ mundiais
Estratégia de segurança de Obama cita Brasil como um dos ‘centros-chave’ mundiais
Jornal O Dia
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou ontem a Estratégia de Segurança Nacional de seu governo. No documento de 52 páginas o Brasil é citado como uma das nações com crescente influência no mundo, o que faz do País um dos ‘centros-chave’, além de China, Índia e Rússia.
O documento assinado pelo ex-presidente Gerge W. Bush em 2002 afirmava que os EUA não permitiriam o crescimento de uma superpotência rival. O principal autor do atual documento, Ben Rhodes, assessor de Segurança Nacional, disse que a tentativa de Obama de substituir o G8 por uma formação mais ampla, o G20, incluindo China, Índia e Brasil, é o exemplo dos novos tempos. O texto chega a dizer que o governo dos EUA “recebe com prazer a liderança do Brasil”.
A nova estratégia aponta a Al-Qaeda como principal inimigo dos EUA, mas abandona a expressão “guerra ao terror”, que era usada por Bush, insistindo que o uso da força por si só não pode garantir a segurança dos EUA. “Nós estamos em guerra contra uma rede específica e os terroristas que apoiam seus esforços de atacar os EUA e nossos aliados”. Por isso, diz o texto, “o governo investirá em espionagem”.
HILLARY CRITICA BRASIL Em entrevista após a apresentação do documento, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a política externa americana tem divergências “muito sérias” com a brasileira no que diz respeito ao programa nuclear iraniano. Ela acredita que o acordo proposto por Brasil e Turquia serve apenas para que o Irã “ganhe tempo”, e tornou o “mundo mais perigoso”, referindo-se ao risco de desenvolvimento de uma bomba atômica. O Irã insiste que suas pesquisas com enriquecimento de urânio têm fins pacíficos.
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