sexta-feira, julho 16, 2010

Colômbia diz que chefes de guerrilhas estão na Venezuela

Colômbia diz que chefes de guerrilhas estão na Venezuela

O Governo da Colômbia assegurou hoje que tem provas de que importantes chefes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN) estão escondidos na Venezuela e que o Ministério da Defesa as apresentará nas próximas horas.
Entre os chefes das Farc que estariam na Venezuela estão ''Ivan Márquez'' e o chamado ''chanceler'' da guerrilha, Rodrigo Granda, segundo um comunicado lido pelo secretário de imprensa da Casa de Nariño (sede do Governo colombiano), César Mauricio Velásquez.
"O Governo Nacional tem evidências que credenciam a presença na República Bolivariana da Venezuela de algumas lideranças do grupo terrorista das Farc", diz o breve comunicado oficial, que em seguida cita ''Márquez'', Granda, Timoleón Jiménez, conhecido como ''Timochenko'', e Germán Briceño, conhecido como ''Grannobles'' e irmão do chefe militar das Farc, ''Mono Jojoy''.
Além disso, o Governo colombiano garante que Carlos Marín Guarín, conhecido como ''Pablito'', um dos líderes do ELN, também está na Venezuela.
"Nas próximas horas, o senhor ministro da Defesa (Gabriel Silva) apresentará a documentação respectiva", conclui o comunicado.
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse há uma semana que ''Ivan Márquez'', apelido de Luciano Marín Arango, um dos principais chefes das Farc, estava escondido no exterior.
"(''Márquez'') está escondido e nós sabemos onde está", afirmou Uribe.
Granda foi libertado em junho de 2007 por decisão de Uribe, que cedeu a um pedido do presidente francês, Nicolas Sarkozy, para que o rebelde ajudasse a conseguir a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt, então refém das Farc.
Após sua libertação, Granda viajou para Cuba, cujo Governo o acolheu, e depois se deslocou, aparentemente, para a Venezuela, onde tinha sido detido em dezembro de 2004 em uma operação secreta colombiana que gerou protestos do presidente desse país, Hugo Chávez.
As relações entre Colômbia e Venezuela estão congeladas há um ano por decisão de Chávez, que respondeu assim acusações, em sua opinião "irresponsáveis", feitas na Colômbia sobre um suposto desvio de armas da Venezuela para as Farc.
A tensão aumentou em outubro de 2009, com a assinatura do acordo militar pelo qual forças americanas podem utilizar sete bases colombianas para combater o narcotráfico e o terrorismo.

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