sexta-feira, julho 23, 2010

ONU pede que Venezuela e Colômbia voltem a dialogar e Equador culpa secretário da OEA por ruptura entre Venezuela e Colômbia

ONU pede que Venezuela e Colômbia voltem a dialogar
Da AFP Paris
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira que Colômbia e Venezuela resolvam suas diferenças por meio do diálogo, após a ruptura de relações anunciada por Caracas.
"O secretário-geral espera que as diferenças entre Colômbia e Venezuela sejam resolvidas através do diálogo", disse seu porta-voz, Martin Nesirky.
Ban Ki-moon "faz um chamado à moderação de todas as partes, para que a situação possa ser resolvida de forma pacífica", completou.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rompeu relações diplomáticas com a Colômbia depois que este país apresentou provas sobre a presença de guerrilheiros em território venezuelano.

Equador culpa secretário da OEA por ruptura entre Venezuela e Colômbia

O Equador responsabilizou o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, pela ruptura das relações diplomáticas entre Venezuela e Colômbia, decidida nesta quinta-feira pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
"Advertimos o senhor Insulza, pelo menos três ou quatro vezes, entre segunda e terça-feira. Falei por telefone com ele para lhe dizer que atuasse com responsabilidade, mas ele não entendeu", disse o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño - na foto.
O ministro criticou o fato de o secretário-geral não ter acolhido o pedido do Equador e adiar a sessão desta quinta-feira da Organização dos Estados Americanos (OEA), na qual o governo colombiano reiterou sua denúncia sobre a presença de guerrilheiros na Venezuela.
Depois desse debate, Chávez anunciou a ruptura das relações e ordenou que o Exército ficasse em alerta.
"Quem recebeu a ligação foi advertido e não cumpriu seu dever, e essa pessoa é o secretário da OEA, lamentavelmente", completou o chanceler.
Patiño também colocou em dúvida a afirmação da Colômbia sobre a presença de guerrilheiros na Venezuela: "me preocupa um pouco esta denúncia (...) porque já tivemos muitas denúncias falsas".
O "governo equatoriano e funcionários deste governo já enfrentaram muitas denúncias falsas" por parte da Colômbia.
Patiño destacou que "foi a Colômbia que apresentou a denúncia e agora é ela que deve se explicar".
Colômbia e Equador caminham para a normalização total de seus vínculos diplomáticos, que foram reatados em novembro passado, após 21 meses de ruptura.
Quito rompeu relações com Bogotá após o bombardeio colombiano contra uma base das Farc no Equador, no dia 1no. de março de 2008, que matou 25 pessoas, incluindo o líder guerrilheiro Raúl Reyes.

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