sábado, agosto 07, 2010

Indústria cai em nove regiões

CONJUNTURA
Indústria cai em nove regiões
IBGE mostra que o esfriamento da atividade se espalhou por boa parte do país em junho, desanimando o empresariado

A desaceleração da indústria se espalhou por toda a economia do país. Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que, de maio para junho, nove das 14 regiões industriais do país registraram retração. As maiores quedas foram computadas em Goiás (-3%), Amazonas (-2,1%) e Pernambuco (-1,5%). Na média geral, a produção fabril encolheu 0,7%, provocando um certo desânimo no empresariado quanto ao desempenho da indústria nos últimos seis meses do ano.
De acordo com o IBGE, na comparação do segundo trimestre deste ano com o primeiro, a produção cresceu pelo quinto período consecutivo, mas apresenta diminuição no ritmo de avanço, ao passar de 4,1%, no último trimestre de 2009, para 1,4% entre abril e junho. Em termos regionais, com exceção da Bahia, que passou de 0,6%, entre janeiro e março, para 0,7% nos três meses seguintes, todos os locais pesquisados acompanharam o movimento de desaquecimento. O lado positivo desse quadro, destacou o IBGE, tem sido o maior dinamismo dos setores produtores de bens de capital (máquinas e equipamentos) e de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos) e das atividades associadas às commodities exportadas (minérios de ferro e siderurgia).
Na comparação de junho deste ano com o mesmo mês de 2009, o quadro foi positivo, pois todos os locais acompanhados pelo IBGE apontaram expansão. As taxas positivas oscilaram entre os 41,3% do Paraná e o 1,9% da Bahia. Acima da média nacional (11,1%), além do Paraná, destacaram-se Espírito Santo (35,2%), Amazonas (22,8%), Ceará (20,6%), Pernambuco (17,6%) e Minas Gerais (12,9%).

Setor agro avança 6%
A produção industrial da agroindústria brasileira subiu 6% no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período do ano anterior, que havia recuado 5,3% ante 2008. Segundo o IBGE, apesar do número positivo, o setor apresentou desempenho inferior à média da indústria geral, que teve avanço de 16,2%. O instituto explicou que a alta da produção agroindustrial decorreu de vários fatores, como a safra recorde que está sendo colhida em 2010; o aumento moderado do volume e dos preços exportados de algumas commodities; e a recuperação na fabricação de máquinas e equipamentos agrícolas.

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