quarta-feira, julho 28, 2010

Pena de morte

Pena de morte

Deise Francis *, Jornal do Brasil
RIO - Mortes, tragédias, crimes estupidamente violentos – uma realidade que ninguém pode negar. Mércia Nakashima, Isabela Nardoni, Eliza Samudio, Eloá Cristina, casal Von Richthofen... são nomes que carregam histórias de muito sofrimento e tragédia. Concomitantemente, surge o que para alguns seria uma solução para a grande incidência destes acontecimentos: a pena de morte.
Mas ao homem é garantido o direito à vida, tal como consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos. As instituições que pregam a abolição da pena de morte alegam o ato como uma incompatibilidade com as normas de comportamento civilizado e caracterizado pela sua irreversibilidade. Em contrapartida, se são assegurados os direitos, onde ficam os deveres humanos? Que assassino pensará antes de cometer um crime sem uma ameaça de que ele pode ser punido severamente? Por que ele irá respeitar o direito à vida do próximo se realmente tem aquela intenção? Quem iria parar o homem que levou Carla Aparecida Araújo Aguiar a um motel, grávida de 8 meses, e a esfaqueou? Como responder a essas interrogações que saltam ao descartar a punição de morte? Até que ponto deixaremos que vidas inocentes sejam sacrificadas da pior maneira em nome da falta de amor e de respeito entre nós?
Medidas como pena de morte e prisão perpétua devem estar acompanhadas de qualidade na investigação e julgamento do caso. Assim também a não descartável participação das partes envolvidas e a opinião pública.
* Bacharel em Comunicação Social 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Skoob

BBC Brasil Atualidades

Visitantes

free counters