domingo, maio 30, 2010

EUA confirmam viver pior desastre ecológico de sua história

EUA confirmam viver pior desastre ecológico de sua história
Assessora deu a declaração após a companhia responsável pelo derramamento anunciar o fracasso dos planos de bloquear o fluxo de petróleo com uma injeção de lama pesada
O Estado de São Paulo - 30 de maio de 2010 | 11h 15
WASHINGTON - O vazamento de petróleo no Golfo do México é "possivelmente o pior desastre ecológico" da história dos Estados Unidos, afirmou hoje Carol Browner, assessora para meio ambiente e energia da Casa Branca.
Em declarações ao programa "Meet the Press", do canal "NBC", Carol falou depois que a companhia British Petroleum, responsável pelo derramamento, anunciou o fracasso dos planos de bloquear o fluxo de petróleo com uma injeção de lama pesada.
O vazamento de petróleo no Golfo do México é "possivelmente o pior desastre ecológico" da história dos Estados Unidos, afirmou hoje Carol Browner, assessora para meio ambiente e energia da Casa Branca.
Em declarações ao programa "Meet the Press", do canal "NBC", Carol falou depois que a companhia British Petroleum, responsável pelo derramamento, anunciou o fracasso dos planos de bloquear o fluxo de petróleo com uma injeção de lama pesada.
Carol Browner disse que o óleo deve continuar vazando no Golfo do México por meses e que a administração está "preparada para o pior". Ela diz que o governo ordenou que a empresa
perfure dois poços de alívio para o caso de o primeiro não funcionar.
Ontem, a companhia British Petroleum (BP), responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, anunciou, que a operação para fechar o poço por meio da injeção de fluidos pesados, como lama, não obteve sucesso, e que passaria a tentar um novo método.
O diretor de operações da BP, Doug Suttles, disse que a decisão da adoção de uma nova medida - a de cobrir o poço com uma cúpula - foi tomada após consultas com as autoridades federais. A operação "top kill" foi iniciada na quarta, mas cerca de 12 mil a 19 mil barris de petróleo continuam a vazar a cada dia no Golfo do México.
A nova estratégia prevê serrar, com submarinos robôs, o encanamento rompido de onde sai o petróleo e cobrir o resto com o que é basicamente um gigantesco funil, através do qual se passaria o óleo a navios na superfície.
Texto atualizado às 12h09.

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