Celso Amorim garante que, com influência de Lula, até Gabriel Chalita pode ganhar prêmio Nobel. |
sábado, outubro 09, 2010
Amorim diz que Nobel de Vargas Llosa é resultado de política externa brasileira
Amorim diz que Nobel de Vargas Llosa é resultado de política externa brasileira
8/10/2010 - 18h53min
LIVRARIA CULTURA – Em noite festiva em que autografou livros de Mario Vargas Llosa, o chanceler Celso Amorim garantiu que o prêmio Nobel concedido ao escritor peruano é mais um sinal da influência crescente do Brasil no cenário internacional. “Diante do peso cada vez maior do presidente Lula no concerto das nações, o comitê do Nobel não teve outro jeito senão conceder o prêmio a um escritor sul-americano”, explicou Amorim.
O Itamaraty confirma que a diplomacia brasileira agiu nos bastidores para que a láurea viesse para o nosso continente. Marco Aurélio Garcia foi enviado a Estocolmo com a missão de convencer os suecos a darem um segundo Nobel para Gabriel Garcia Marquez, mas como “esses nórdicos são muito cri-cri com essas coisas de regras e clausulas pétreas”, Garcia teria fechado no nome de Vargas Llosa.
Fontes ligadas à campanha de Dilma Rousseff informaram que o lobby por Vargas Llosa foi uma reação à nova onda conservadora. “É uma prova contundente de que o governo Lula lê e promove escritores de direita”, disse o ministro Luis Dulci.
“Dilma não sai de casa sem ler algum parágrafo de Tia Julia e o escrevinhador”, acrescentou José Eduardo Dutra, “essas coisas de família a comovem muito.”
Perguntado se também é admirador de Vargas Llosa, Dutra respondeu que sim, “apesar de preferir Gustavo Corção, Gabriel Chalita e Padre Marcelo Rossi”.
O ministro da Economia Guido Mantega embarcou à noite para a Suécia com o intuíto de pleitear um Nobel de Economia para Roberto Campos.
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