terça-feira, outubro 05, 2010
Governo do Equador transfere a guarda da Assembleia Nacional de policiais a militares
Governo do Equador transfere a guarda da Assembleia Nacional de policiais a militares
Uol Notícias
O Equador substitui nesta terça-feira os policiais que fazem a guarda da Assembleia Nacional por militares, depois que grupos da Polícia Nacional e ao menos uma facção das Forças Armadas promoveram um motim contra o presidente Rafael Correa na semana passada.
Durante os protestos, a sede do Congresso equatoriano chegou a ser tomada por policiais revoltados com a ratificação de uma lei que altera o regime de promoções e bonificações.
"Devido aos lamentáveis eventos de 30 de setembro, pedimos que a segurança do legislativo seja transferida aos militares", diz carta do Congresso ao Ministério da Defesa.
As Forças Armadas deverão resguardar a Assembleia Nacional pelo menos até a meia-noite de hoje, quando expira o estado de exceção imposto pelo governo.
Em concessão à polícia, o governo Correa aprovou ontem aumento de salários a quatro escalões da polícia e das Forças Armadas. Além disso, prometeu reavaliar a lei que motivou os protestos.
Na última quinta-feira (30), o presidente ficou isolado em um hospital por quase 12 horas e só foi liberado no início da madrugada de sexta.
Para levá-lo de volta ao palácio presidencial, o Exército do Equador e policiais rebelados entraram em confronto e houve troca de tiros.
Em discurso após ser resgatado, Correa afirmou que fará uma "limpeza profunda na Polícia Nacional"e que "não haverá perdão, nem esquecimentos".
EUA
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse acreditar "firmemente" que os EUA não estiveram por trás dos protestos, como chegaram a afirmar os governos de Venezuela e Bolívia, mas que não estranharia se "grupos de poder" locais estiverem.
16° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado em coluna de marcha no retorno do exercício de preparação da tropa que participará da Operação Guarani.
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