Marina disse que sua saída do PT não terá influência na escolha do candidato que ela eventualmente irá apoiar no segundo turno das eleições nacionais |
quarta-feira, outubro 06, 2010
Marina diz que deixou o PT com o "coração sangrando"
Marina diz que deixou o PT com o "coração sangrando"
06/10/2010 20h26min - Portal Terra – Jornal do Brasil
Após obter mais de 20 milhões de votos no primeiro turno da eleição presidencial, a senadora Marina Silva (PV) afirmou que a sua saída do PT em 2008 foi um processo muito doloroso, mas que não terá influência na escolha do candidato que ela eventualmente irá apoiar no segundo turno das eleições nacionais.
Marina disse que vai contar a responsabilidade que os candidatos venham a assumir com o projeto que ela defendeu durante a sua candidatura no 1º turno. "Eu saí do PT com muita dor. Mas foi em nome desses valores que eu defendi, posso dizer que, mesmo com o coração sangrando eu vim para esse processo. O que vai pesar para mim são esses compromissos com a nova política, com a nova agenda, com uma nova postura". Contudo, ela fez questão de dizer que neste momento o seu coração está tranquilo.
A senadora lembrou dos benefícios que a sua campanha trouxe para o debate e que eles são maiores que o partido ou a sua própria candidatura. "Veja a juventude, as pessoas se reencantando com a política. Isso é um presente. E essas pessoas se mobilizaram espontaneamente. Tudo isso é muito maior que a candidata ou o partido da candidata. É algo que sinaliza um movimento. Vamos pensar esse movimento. E esse movimento não é da Marina, não é de ninguém. É um movimento dos brasileiros", disse.
Ao comentar a declaração dada ontem pelo candidato José Serra (PSDB), de que sempre foi um ambientalista convicto, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que "não importa o que a gente possa dizer da gente mesmo. A sociedade vai olhar para atitudes, posturas". Mais adiante disse que não poderia julgar o que as pessoas estão dizendo de si mesmas".
Marina disse que, em casos como esse, é preciso mostrar o que se fez durante toda a trajetória de vida. Ela citou o exemplo do relatório de revisão do Código Florestal, apresentado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB), que ela considera danoso ao meio ambiente. "Foi um relatório equivocado, mas nenhum dos candidatos se manifestou contrário naquele momento. Para mim, foi um retrocesso".
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