segunda-feira, outubro 04, 2010
Ficha Limpa deixa senadores sub judice
Ficha Limpa deixa senadores sub judice
Sem votos divulgados, candidatos no PA, PB, AP e RO aguardam definição de aplicação da lei para tomarem posse
Em quatro estados — Pará, Paraíba, Amapá e Rondônia —, os eleitores só vão conhecer os senadores que tomarão posse em 1° de fevereiro de 2011 depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a Lei da Ficha Limpa. Pelo menos cinco políticos com registros de candidaturas suspensos, por força da nova lei, deveriam ter sido eleitos ontem, mas seus votos não foram divulgados pelo TSE.
No Pará, dois candidatos fichas suja ao Senado figuravam como prováveis vencedores.
Jader Barbalho, do PMDB, tinha 46% das intenções de votos, segundo pesquisa de sexta-feira. Sem a computação de seus votos, Flexa Ribeiro, do PSDB, aparecia à frente na apuração oficial do TSE com mais de 63% — quando mais de 43% das urnas já estavam apuradas.
Já o deputado petista Paulo Rocha disputava, nas pesquisas, com Flexa Ribeiro, a segunda vaga, mas não era possível saber ontem à noite qual foi sua votação. Nas pesquisas divulgadas na última sexta-feira, Flexa Ribeiro tinha 38% das intenções de votos contra 37% para Rocha.
Cássio Cunha Lima liderava pesquisas na Paraíba Com chances de ser o primeiro senador da Paraíba, o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado em 2009, tinha, de acordo com as últimas pesquisas, 35% dos votos válidos. Vitalzinho (PMDB), em segundo lugar nas pesquisas com 24%. No total da apuração do TSE, ele teve 3,37% dos votos válidos.
Outro ficha-suja com chances de ir para o Senado é o ex-governador de Rondônia Ivo Cassol (PP), cassado em 2006. Segundo as pesquisas, Cassol tinha 48% das intenções de votos, contra 52% de Valdir Raupp (PMDB).
No Amapá, o ex-governador João Capiberibe (PSB), condenado, em 2004, por compra de votos e segundo colocado nas pesquisas, figurava com 0% dos votos divulgados. Com 98% das urnas apuradas, estavam eleitos Randolfe (PSOL), com 39% dos votos válidos, seguido por Gilvam Borges (PMDB), com 23%.
Waldez Goes (PDT), preso em setembro pela Polícia Federal, ficou em terceiro, com 20%.
O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, comemorou o resultado da Lei da Ficha Limpa nas eleições: — Independente do resultado final do julgamento da lei no STF, estamos convencidos de que ela prestou serviço importante. A população respondeu barrando vários candidatos
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